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Opinião

- Publicada em 14 de Janeiro de 2019 às 01:00

Ceitec: confusão ou equívoco

Villaverde lembra que há 18 anos foram lançadas as bases para a implantação da fábrica de chips

Villaverde lembra que há 18 anos foram lançadas as bases para a implantação da fábrica de chips


A matéria do Jornal do Comércio (página 7, edição de 11/01/2019), intitulada "Papel da Ceitec é defendido por especialistas do setor", foi absolutamente oportuna. Relembra que, há 18 anos, foram assentadas suas bases, quando estavam em curso dois instrumentos de Estado, na Capital e no País: (i) estudos do "Porto Alegre Tecnópole", reafirmando nossa vocação tecnológica e inovativa, e (ii) "Programa Nacional de Microeletrônica", propondo ações e estímulos para os Circuitos Integrados.
A matéria do Jornal do Comércio (página 7, edição de 11/01/2019), intitulada "Papel da Ceitec é defendido por especialistas do setor", foi absolutamente oportuna. Relembra que, há 18 anos, foram assentadas suas bases, quando estavam em curso dois instrumentos de Estado, na Capital e no País: (i) estudos do "Porto Alegre Tecnópole", reafirmando nossa vocação tecnológica e inovativa, e (ii) "Programa Nacional de Microeletrônica", propondo ações e estímulos para os Circuitos Integrados.
À época, São Paulo e Rio Grande do Sul disputavam o investimento, mas a proposta gaúcha engendrava enorme capital científico-técnico, acúmulo de inteligência humana, empresarial, institucional e segurança jurídica para o formato mais consistente da Quádrupla-Hélice: acadêmica, setor produtivo, Estado e apoio na sociedade civil. Hoje, é a única empresa nacional com capacidade de prover soluções completas.
Concretamente, são mais de 50 milhões de chips vendidos, 15 milhões de micromódulos entregues e mais de 30 patentes, primeira colocada entre empresas públicas no ranking do INPI. É natural que tal envergadura, uma espécie de spin-off para os arranjos setoriais, chave no nosso ecossistema inovativo e com a tarefa de redução do déficit de nossa balança comercial, carregue seus alcances, seus limites e também seus impasses. É isso que necessita ser analisado, não o atalho "liquidacionista", sumário, que parece estar no horizonte. De duas, uma: ou é confusão, ou é equívoco. Ou, quem sabe, infelizmente, as duas.
Governador, prefeito, setores produtivos, academia, a aliança pela inovação e a sociedade gaúcha não só devem impedir tamanha regressão, como têm a responsabilidade, sim, de liderar e alinhar a construção de uma alternativa para revitalizar o imprescindível projeto no nosso desenvolvimento. Sobretudo em um tempo em que as empresas de base tecnológica, intensivas em inovação, têm papel estratégico para transformar conhecimento em valor para a sociedade. E isso os especialistas que defendem o Ceitec sabem mais do que ninguém.
Deputado estadual (PT)
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