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Opinião

- Publicada em 13 de Janeiro de 2019 às 01:00

Política de saúde com a cara de Porto Alegre

O anúncio da reestruturação da saúde básica no Brasil, além de ser uma das melhores notícias dos primeiros dias de governo, acende uma expectativa especial entre os porto-alegrenses. Assumindo o compromisso com a priorização da atenção básica, prestada pelos Postos de Saúde, o ministro Luiz Henrique Mandetta pretende viabilizar no País uma política construída e já posta em prática na nossa Capital: o 3º turno de atendimento nas unidades básicas.
O anúncio da reestruturação da saúde básica no Brasil, além de ser uma das melhores notícias dos primeiros dias de governo, acende uma expectativa especial entre os porto-alegrenses. Assumindo o compromisso com a priorização da atenção básica, prestada pelos Postos de Saúde, o ministro Luiz Henrique Mandetta pretende viabilizar no País uma política construída e já posta em prática na nossa Capital: o 3º turno de atendimento nas unidades básicas.
Em Porto Alegre, o programa "Saúde Noite e Dia", que contempla o funcionamento de, pelo menos, três UBS até às 22h, pode ser considerado piloto. Com uma proposta de universalização e ampliação do acesso, os primeiros postos de saúde a implementarem o 3º turno de atendimento têm superado as expectativas de atendimento e reduzido a procura em situações de baixo risco nas emergências hospitalares e pronto-atendimentos.
A iniciativa foi bem aceita e reivindicada pela população, que se queixava das portas cerradas às 17 horas. Em um abaixo-assinado com mais de 90 mil assinaturas, a demanda em prol dos "Postos de Saúde 24h" deu origem a um projeto de emenda popular, onde consolidamos, em 2016, a alteração da Lei Orgânica do Município de Porto Alegre, determinando a ampliação do atendimento.
Apesar do apelo, a população ainda não conta com os serviços de Atenção Básica em funcionamento 24 horas, nem dispõe do 3º turno atendimento nos bairros - apenas em pontos estratégicos de três Gerências Distritais (GDs), que compreendem macrorregiões e não necessariamente as vilas.
O programa lançado na Capital é modelo, mas não passa incólume ao preço do pioneirismo. Enfrenta dificuldades na implementação e caminha a passos lentos. A sinalização do Ministério da Saúde promete o fôlego esperado pelos autores da iniciativa - a população de Porto Alegre.
Vereador de Porto Alegre (Solidariedade)
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