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Opinião

- Publicada em 04 de Janeiro de 2019 às 01:00

Ministro Sérgio Moro

Existem novidades e novidades. Após 22 anos dedicados à magistratura federal, cinco dos quais exercendo a titularidade de uma operação que ocupa de forma incessante as prisões e noticiários do País desde 2014, o ex-juiz Sérgio Moro assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa pasta, que no alvorecer da República recebeu a denominação de Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, passou a Ministério da Justiça e Negócios Interiores e finalmente ao nome como hoje a conhecemos, teve como primeiro titular Rui Barbosa (1849-1923). Após o jurista baiano, nomes como Amaro Cavalcanti, Carlos Maximiliano, Sampaio Dória, Seabra Fagundes, Prado Kelly, João Mangabeira, Paulo Brossard e Torquato Jardim também ocuparam-na, alguns encerrando suas trajetórias no Supremo (STF). Passada a efervescência da sua posse, e a despeito dos elogios ou ataques que recebeu, existe a convicção de que o professor universitário paranaense não irá apenas "preencher uma lacuna", para invocar a fórmula usual, mas ascender ao exercício de atribuições para as quais está apto. Um outrora magistrado especialista no combate a crimes financeiros, responsável pela primeira condenação de ex-presidente, passou a atuar no Executivo.
Existem novidades e novidades. Após 22 anos dedicados à magistratura federal, cinco dos quais exercendo a titularidade de uma operação que ocupa de forma incessante as prisões e noticiários do País desde 2014, o ex-juiz Sérgio Moro assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa pasta, que no alvorecer da República recebeu a denominação de Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça, passou a Ministério da Justiça e Negócios Interiores e finalmente ao nome como hoje a conhecemos, teve como primeiro titular Rui Barbosa (1849-1923). Após o jurista baiano, nomes como Amaro Cavalcanti, Carlos Maximiliano, Sampaio Dória, Seabra Fagundes, Prado Kelly, João Mangabeira, Paulo Brossard e Torquato Jardim também ocuparam-na, alguns encerrando suas trajetórias no Supremo (STF). Passada a efervescência da sua posse, e a despeito dos elogios ou ataques que recebeu, existe a convicção de que o professor universitário paranaense não irá apenas "preencher uma lacuna", para invocar a fórmula usual, mas ascender ao exercício de atribuições para as quais está apto. Um outrora magistrado especialista no combate a crimes financeiros, responsável pela primeira condenação de ex-presidente, passou a atuar no Executivo.
Céticos e críticos alegaram que juízes não recebem formação, nem treinamento para atuar em funções orçamentárias, nomear comissionados ou despachar com congressistas. No caso de Sérgio Moro, atributos credenciam-no. Tem formação jurídica apurada, renome internacional, chefiou por meia década uma força-tarefa que ultrapassou 50 etapas e as decisões que proferiu implodiram, de fato e de direito, a sensação de impunidade. O agora ministro é a pessoa que melhor conhece a engrenagem da corrupção entranhada na espinha dorsal do poder. Por conta disso tudo, o seu aceite, não apenas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas ao Brasil, resultou num fato auspicioso.
Advogado e professor de Direito Eleitoral
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