Contos de fadas raramente materializam-se. Chega do sufocante politicamente correto. Crescimento econômico advém da supressão de espírito tribal e romantismo utópico, alimentador de muitas mentes nacionais. Inexiste igualdade; somos natural e contextualmente desiguais. Nem desprovidos materialmente querem ser iguais. É em ambiente que privilegia liberdade como premissa fundamental, que pessoas buscarão, sistematicamente, desenvolvimento individual, capaz de aflorar respectivos talentos.
Retórica e indesejáveis iniciativas estatais "igualitárias" reduzem incentivos à criação e agregação de valor para todos. Basta de intervencionismo estatal, empecilho à liberdade e criação de riqueza. No Brasil, urge buscar melhores condições aos mais necessitados, o que exige abandonar ficção do igualitarismo. Chega de ideologias e programas elaborados por intelectuais "iluminados", desconhecedores do mundo real. Será que fracasso intervencionista de instituições estatistas, desincentivadoras da produção, ainda não foi capaz de demonstrar? Ou não se quer enxergar? Observação da história das civilizações ratifica que, prevalecendo diretos privados e livre inciativa em mercados, realisticamente, alcança-se inovações e prosperidade, pelo aumento de oportunidades de emprego e, assim, diminuição de desigualdades.
Há retrospecto abundante de que é o interesse e esforço individual, e natural poder associativo entre indivíduos, sem interferência, aquilo que promove crescimento econômico! Fim da falácia igualitária, por meio do Estado benfeitor, corrupto e aprofundador do déficit público. Chegou - tardiamente - a hora de mais liberdade, menos intervenção estatal, ansiada por cupinchas empresariais ou por desejosos de continuar a se servir do Estado. Menos ideologias baseadas na "fé" e no fisiologismo e, menos inveja, mais razão, realidade e, sobretudo, liberdade. Que assim seja!
Professor e consultor empresarial