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Opinião

- Publicada em 27 de Dezembro de 2018 às 01:00

Cidade pode ser adotada pelos porto-alegrenses

Que Porto Alegre já foi uma cidade bem mais limpa, agradável e segura, disso ninguém duvida. E, com essa constatação, não se quer criticar administrações anteriores nem a atual. É um problema de falta de cuidado e recursos que vem crescendo há anos, no rastro das crises socioeconômicas que o Brasil tem enfrentado. E como todos nós nascemos, crescemos, estudamos, trabalhando e, quase sempre, morreremos em uma delas, é importante que ajudemos a cuidá-la, em todos os sentidos.
Que Porto Alegre já foi uma cidade bem mais limpa, agradável e segura, disso ninguém duvida. E, com essa constatação, não se quer criticar administrações anteriores nem a atual. É um problema de falta de cuidado e recursos que vem crescendo há anos, no rastro das crises socioeconômicas que o Brasil tem enfrentado. E como todos nós nascemos, crescemos, estudamos, trabalhando e, quase sempre, morreremos em uma delas, é importante que ajudemos a cuidá-la, em todos os sentidos.
No entanto, não é isso que se observa diariamente. Por exemplo, muitos varrem as calçadas, um hábito salutar. Porém, as folhas secas, principalmente, são jogadas nas sarjetas e dali, com as chuvas, vão entupir os bueiros, causando alagamentos. Por isso, e em meio à crise financeira que assola a municipalidade, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) vem ampliar as adoções por particulares, antes restritas e praças e parques. Sendo assim, agora praças, parques urbanos, passarelas, logradouros, passeios, fachadas de prédios públicos, monumentos, viadutos e pontes, e equipamentos esportivos da Capital serão passíveis de adoção por pessoas físicas e jurídicas, caso a Câmara Municipal aprove projeto de lei do Executivo.
A proposta dispõe ainda à adoção dos chamados verdes complementares da cidade: pequenos terrenos remanescentes de desapropriações, taludes, áreas vinculadas ao sistema viário, como canteiros centrais de ruas e avenidas, rotatórias e canteiros laterais e outras áreas aptas a serem vegetadas, porém inadequadas a receber equipamentos de lazer ou esporte.
Também no projeto está prevista a revogação da Lei Complementar nº 618, sancionada em junho de 2009, e que tratava do mesmo assunto.
Nesta lei, contudo, os equipamentos urbanos sujeitos à adoção eram reduzidos a praças, parques urbanos, passarelas e monumentos, e outras limitações. O prefeito reafirmou que a prefeitura enfrenta crise econômico-financeira, a qual tem exigido a adoção de medidas que possam garantir a continuidade dos serviços da administração. Por isso, a manutenção e ampliação dos equipamentos públicos e dos verdes complementares municipais sofrem com a crise, como é fácil de se observar ao se percorrer ruas centrais e na maioria dos bairros.
A adoção de áreas públicas tanto poderá começar com pedido de iniciativa do Executivo quanto por manifestação de particular interessado. Deverão, contudo, ser observadas as características da área a ser adotada e, para garantir a promoção efetiva da segurança pública e o acesso digital gratuito em praças e parques, edital de chamamento poderá priorizar propostas que contemplem a qualificação da iluminação pública, a melhoria e ampliação dos equipamentos de segurança, como guaritas e câmeras de vigilância, a expansão do acesso à internet, sempre sob gestão exclusiva do adotante. A grande esperança é que muitos terão interesse em manter locais limpos, iluminados e capinados, para deleite dos usuários. Porém, é importante que nós todos evitemos o que se vê hoje em dia, com dejetos jogados nas calçadas, lixo colocado fora dos contêineres ou sem observar os destinados ao descarte de produtos orgânicos e os recicláveis, entre muitos outros descuidos.
Por isso, é mais do que fundamental, no rastro da iniciativa municipal, ajudar a manter Porto Alegre não só limpa, como sem tantas pichações e equipamentos de trânsito quebrados, com um custo adicional aos combalidos cofres municipais.
 
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