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Opinião

- Publicada em 19 de Dezembro de 2018 às 01:00

Juntos, somos mais fortes

A indústria aeroespacial global está passando por profunda transformação. Consolidação entre fabricantes e fornecedores prometem impactar a competitividade do setor. Países como Japão, Rússia e China, contando com apoios governamentais e foco nos jatos de até 150 assentos, no qual a Embraer é líder mundial, estão dispostos a ganhar mercados externos. Por isso, a Embraer está focada em manter sua competitividade no futuro: a parceria estratégica com a Boeing, a maior fabricante de jatos comerciais do mundo, faz sentido. A parceria com a Boeing poderá tornar a Embraer uma empresa mais forte.
A indústria aeroespacial global está passando por profunda transformação. Consolidação entre fabricantes e fornecedores prometem impactar a competitividade do setor. Países como Japão, Rússia e China, contando com apoios governamentais e foco nos jatos de até 150 assentos, no qual a Embraer é líder mundial, estão dispostos a ganhar mercados externos. Por isso, a Embraer está focada em manter sua competitividade no futuro: a parceria estratégica com a Boeing, a maior fabricante de jatos comerciais do mundo, faz sentido. A parceria com a Boeing poderá tornar a Embraer uma empresa mais forte.
Juntas, elas criarão novos produtos e crescerão. A Boeing reconhece a capacidade técnica da engenharia e dos colaboradores da Embraer e afirma que o Brasil será o centro de excelência da joint venture, garantindo produção, criação de empregos e exportações para o Brasil. Há um paralelo deste momento com a privatização da Embraer, em 1994. Como agora, havia vozes contrárias, mas sabíamos que a privatização era a única saída. A história mostrou que a decisão foi acertada. Desde então, a Embraer cresceu e se tornou líder mundial em jatos de até 150 assentos, ingressou na aviação executiva com produtos inovadores - como o Phenom 300, o mais vendido de sua categoria há anos -, e tem aumentado sua atuação na área de defesa, cujo expoente é o jato KC-390. Essa parceria fortalecerá as empresas, posicionando-as para competir no novo cenário global. Veremos preservados os interesses da FAB e do governo brasileiro, mantendo a capacidade tecnológica e industrial instaladas no País, o que garante também a soberania nacional. A parceria se beneficiará de uma cadeia global de suprimentos, com fornecedores nossos e uma rede de serviços que criará uma nova proposta de valor todos. Como um apaixonado pela Embraer, à qual dediquei a maior parte de minha vida, vejo esta nova rota como essencial na construção do futuro da Embraer, que, tenho certeza, será um sucesso ainda maior!
Ex-presidente da Embraer 
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