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Opinião

- Publicada em 18 de Dezembro de 2018 às 01:00

Cidade limpa

Nesta época de final de ano, muitas pessoas aproveitam para tirar férias e conhecer novos locais e culturas. Em uma dessas oportunidades, pude viajar para a Austrália e vivenciar o estilo de vida naquele país. Além das atrações turísticas e belezas naturais - que realmente valem a visita mesmo após um longo voo -, um dos pontos que mais me surpreenderam ao longo da viagem foi a limpeza das ruas e locais públicos das cidades. Dificilmente se encontra lixo pelo chão, mesmo havendo diversas churrasqueiras e mesas disponíveis para uso público ao redor de parques e praias. O curioso é que também há poucos profissionais que limpam essas áreas, deixando evidente que é a população local quem conserva e mantém limpos esses espaços de convivência.
Nesta época de final de ano, muitas pessoas aproveitam para tirar férias e conhecer novos locais e culturas. Em uma dessas oportunidades, pude viajar para a Austrália e vivenciar o estilo de vida naquele país. Além das atrações turísticas e belezas naturais - que realmente valem a visita mesmo após um longo voo -, um dos pontos que mais me surpreenderam ao longo da viagem foi a limpeza das ruas e locais públicos das cidades. Dificilmente se encontra lixo pelo chão, mesmo havendo diversas churrasqueiras e mesas disponíveis para uso público ao redor de parques e praias. O curioso é que também há poucos profissionais que limpam essas áreas, deixando evidente que é a população local quem conserva e mantém limpos esses espaços de convivência.
Nesse sentido, é impossível não refletir sobre a responsabilidade dos cidadãos em relação à qualidade de vida em sua cidade. Comumente presenciamos situações em que pessoas jogam lixo na rua, depredam ou utilizam inadequadamente espaços de uso comum, porque delegam ao poder público sua limpeza, cuidado e manutenção. Há ainda quem não realize tais atos somente pelo receio de ser multado ou penalizado devido à fiscalização - mas não porque essa atitude simplesmente melhorará o ambiente em que vive.
Assim, tal qual crianças que precisam de um adulto que delas cuide, limpe e organize seu espaço, criamos uma dependência do Estado para que mantenha e conserve as cidades em que vivemos. Isso só faz inchar ainda mais os serviços a serem prestados pelo poder público - e no fim, são os próprios cidadãos que pagam a conta, devido ao descaso com o local em que vivem. Usufruir de uma cidade limpa e que oferece qualidade de vida não é um direito a ser concedido pelo Estado, mas sim uma tarefa que exige autonomia e responsabilidade de todos os indivíduos que ali vivem. Como diz a famosa frase, a cidade limpa não é a que mais se varre, mas a que menos se suja.
Administradora e associada do IEE
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