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Opinião

- Publicada em 06 de Dezembro de 2018 às 01:00

Segurança pública é tema decisivo para o Brasil

O tema da segurança pública pautou a campanha eleitoral deste ano na disputa pela presidência da República. Também esteve em destaque nos pleitos estaduais. E não foi por acaso. É uma questão decisiva para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para um ambiente favorável ao desenvolvimento do País.
O tema da segurança pública pautou a campanha eleitoral deste ano na disputa pela presidência da República. Também esteve em destaque nos pleitos estaduais. E não foi por acaso. É uma questão decisiva para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para um ambiente favorável ao desenvolvimento do País.
Já há alguns anos, essa é uma das principais preocupações dos brasileiros, tanto dos que vivem nas grandes cidades quanto os que habitam o Interior.
A cada dia, a audácia dos criminosos aumenta. Pessoas são roubadas ou assaltadas a qualquer hora do dia ou da noite, inclusive na presença de muitas outras, sejam passantes ou em seus veículos.
Bancos têm sido os alvos preferidos, principalmente aquelas agências localizadas em pequenas cidades. E isso por motivos mais do que óbvios: o policiamento é mínimo nessas pequenas localidades e as rodovias e os campos vizinhos facilitam, em tese, a fuga dos meliantes.
Reféns servem de escudos humanos e, mesmo assim, ocorrem assassinatos. A insegurança que atinge o Brasil, com o Rio Grande do Sul mais do que incluído, tem cotidianamente crimes que antes só eram vistos em filmes.
Pois, infelizmente, aqui no Estado, hoje em dia, ainda temos aqueles chamados "crimes cinematográficos", nos quais, como citado, as agências bancárias são os alvos preferidos em pequenas e pacatas localidades.
Mas o pior são as execuções à luz do dia na Região Metropolitana de Porto Alegre. Criminosos perderam o medo, não poupando vidas, a maioria desafetos no rendoso comércio das drogas, a grande praga do século XXI.
Evidentemente, os governos fazem esforços para minimizar essa situação. No caso do Rio Grande do Sul, novos policiais foram chamados, casas prisionais foram abertas ou estão sendo construídas, aumentou a visibilidade de viaturas e policiais nas principais avenidas. E a sociedade civil está participando, com o repasse de recursos para a compra de veículos e armamentos, o que deve aumentar com a regulamentação da chamada Lei de Incentivo à Segurança.
São medidas importantes. Entretanto, o problema ainda está longe de ser solucionado e é preciso avançar. Evidentemente, não apenas no Estado, mas em todo o Brasil.
A insegurança não é apenas uma sensação. O Rio de Janeiro, mesmo com intervenção federal, segue com sérios problemas, vivendo uma metástase, com o domínio do crime organizado em diversas regiões.
Tivemos sete Constituições e nunca conseguimos ter um rumo para a segurança pública, ela sempre foi concebida como responsabilidade dos estados. Por isso, há um federalismo acéfalo, e a segurança pública carece de rumo.
Órgãos da segurança pública informam que há cerca de 70 facções criminosas atuantes no Brasil, a maior parte sob o comando de presidiários cumprindo penas, uma aberração.
Como sempre, há falta de recursos e de uma política nacional de prevenção. Só a repressão parece interessar, mas o coração da tragédia está no tráfico de drogas.
O fato é que o crime organizado ameaça as instituições, a sociedade e o Estado. É fundamental, pois, reprimir o crime organizado e focar na juventude, com programas de inclusão social, com atividades do governo para isolar a criminalidade. A insegurança segue em níveis intoleráveis no País. É preciso mudar.
 
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