Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 03 de Dezembro de 2018 às 01:00

Construção civil espera muito de Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assumirá um País severamente debilitado pela crise econômica que, desde 2015, retirou milhões de trabalhadores do mercado e eliminou milhares de empresas. Muitos setores ainda registram a destruição de empregos e a perda de capital, como é o caso da construção civil.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assumirá um País severamente debilitado pela crise econômica que, desde 2015, retirou milhões de trabalhadores do mercado e eliminou milhares de empresas. Muitos setores ainda registram a destruição de empregos e a perda de capital, como é o caso da construção civil.
Para acelerar essa retomada, é importante que o governo entenda a importância do setor da construção civil na geração de empregos diretos e indiretos, além dos benefícios que pode trazer para toda a sociedade, seja por meio da construção de moradias ou por meio do investimento em saneamento, que acaba por refletir na qualidade de vida e na redução de gastos com a saúde pública.
Estima-se que o custo com internações e afastamentos do trabalho ocasionados por doenças associadas às condições sanitárias e ao mosquito Aedes aegypti, entre os anos de 2007 e 2015, custaram R$ 300 milhões aos cofres dos três municípios com piores taxas de acesso à água e ao esgoto no País.
Em contrapartida, o investimento em obras de saneamento foi inferior à metade desse valor, de acordo com levantamento da Confederação Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) em conjunto com o Senai. Atualmente, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), há 12 mil obras paralisadas com recursos públicos no País que totalizam o valor de R$ 76,7 bilhões.
É justo enfatizar que alterar esse panorama negativo do segmento da construção civil brasileira não é uma missão exclusiva do presidente. Estados e municípios também têm a responsabilidade de mudar essa triste realidade. Precisamos superar velhos problemas, como falta de definição de prioridades, atraso na liberação dos recursos, má qualidade dos projetos e ações de órgãos de fiscalização e controle meramente punitivas. Falta planejamento de longo prazo para que a construção civil possa auxiliar no crescimento do Brasil e na melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.
Administrador de empresas
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO