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Opinião

- Publicada em 23 de Novembro de 2018 às 01:00

Instituto de Inovação para o progresso da Capital

Finalmente, eis que o poder público e universidades deverão, se tudo o que está programado for confirmado, transformar Porto Alegre por muitas décadas. O Instituto de Inovação, lançado na quarta-feira com a presença de empresários, reitores e pró-reitores, do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e do governador eleito Eduardo Leite (PSDB), com certeza poderá tirar Porto Alegre do marasmo tecnológico. Especialistas têm alertado que até mesmo o ensino brasileiro tem que acompanhar a evolução tecnológica que ocorre no mundo. Sem atender as novas exigências do mercado, será difícil aos jovens conseguirem colocação e trabalho onde as novas tecnologias estão presentes agora, em muitas empresas.
Finalmente, eis que o poder público e universidades deverão, se tudo o que está programado for confirmado, transformar Porto Alegre por muitas décadas. O Instituto de Inovação, lançado na quarta-feira com a presença de empresários, reitores e pró-reitores, do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e do governador eleito Eduardo Leite (PSDB), com certeza poderá tirar Porto Alegre do marasmo tecnológico. Especialistas têm alertado que até mesmo o ensino brasileiro tem que acompanhar a evolução tecnológica que ocorre no mundo. Sem atender as novas exigências do mercado, será difícil aos jovens conseguirem colocação e trabalho onde as novas tecnologias estão presentes agora, em muitas empresas.
O Instituto de Inovação, com um mega coworking, estará no Quarto Distrito, junto ao DC Navegantes, podendo receber até mil startups em 2019.
É uma área emblemática, no antigo Bairro Cidade. A ideia pretende tornar Porto Alegre uma referência até 2025, reunindo a Pucrs, Ufgrs, Unisinos, governos municipal e estadual, e diversos empreendedores, muitos já aderindo e comprando cotas de participação do Pacto pela Inovação ou, como está sendo chamado, o Pacto Alegre. Para a o prefeito Nelson Marchezan, que, com esta iniciativa, poderá modificar o perfil da cidade, o Pacto é uma tentativa de união de 1,5 milhão de porto-alegrenses.
A presença dos reitores das três universidades apoiadoras do projeto, que cederam equipes e espaços para a concretização do projeto, é de vital importância para o sucesso da iniciativa. Culminando com a seriedade da ação, está em Porto Alegre o especialista espanhol Josep Piqué. São dele os processos semelhantes nas cidades de Barcelona, na Espanha, e de Medellin, na Colômbia. É disso que Porto Alegre, o Rio Grande do Sul e o Brasil necessitam, sair da letargia, da mesmice e inovar. Importante entender que quem inova são os indivíduos, não o País, as empresas ou municípios. Mas tentar explicar problemas complexos com um motivo único é sempre um erro.
Ainda assim, é possível definir alguns motivos que impactam as pessoas a inovarem mais ou menos. Principalmente por conta das regras trabalhistas e regulamentações setoriais, é muito arriscado e custoso empreender por aqui. São comuns as histórias de pessoas que sofreram processos extremamente custosos, erraram na hora de pagar os impostos ou não tinham todas as licenças para operar e faliram. Por outro lado, temos um incentivo contundente para que a população preste concurso público e usufrua benefícios como boa aposentadoria e emprego vitalício. Por isso, pessoas que poderiam criar soluções para problemas em forma de produto ou serviço, gerando empregos e riquezas, consomem dinheiro da população sem obrigatoriamente dar um retorno a ela.
Pois agora os jovens terão forte incentivo por meio do Instituto de Inovação. Será com ele, com certeza, que não apenas aprenderão novas tecnologias como as criarão e lançarão no mercado local, nacional e, quem sabe, mundial. Com isso, espera-se que o Brasil deixe de andar sempre a reboque nas iniciativas vindas do estrangeiro, muito boas, na maioria, mas que nos deixam em posição secundária e dependentes. Temos sim o que festejar e aguardar resultados positivos o mais breve possível. Porto Alegre irá muito além da rotina de tapar buracos nas vias públicas, mesmo que seja algo sempre necessário e reclamado pela população.
 
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