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Opinião

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 01:00

Eficiência e sobrevivência no diabetes

Tanto as doenças cardiovasculares como o diabetes são problemas considerados hoje como epidemias mundiais e duas das principais causas no mundo em mortalidade e morbidade, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes.
Tanto as doenças cardiovasculares como o diabetes são problemas considerados hoje como epidemias mundiais e duas das principais causas no mundo em mortalidade e morbidade, segundo dados da Federação Internacional de Diabetes.
Pessoas com diabetes encontram nas doenças cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), as principais causas de morte. Com o envelhecimento da população e mudanças no estilo de vida, vem também a premência de discutir o crescimento das doenças crônicas, sendo o diabetes e as doenças cardiovasculares duas das que causam grandes impactos. É fundamental entender como é possível prevenir e tratá-las adequadamente. Estima-se que até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem em decorrência de problemas cardiovasculares. Além disso, a doença cardiovascular mata mais que HIV, tuberculose e câncer de mama na população mundial.
Em pacientes idosos, com idades entre 51 e 69 anos, a prevalência de doenças coronárias é de cerca de 32%. Os gastos com o tratamento das doenças cardiovasculares em pessoas com diabetes chegam a 42% do total. Desse montante, cerca de 39% são para tratar infartos e 23%, para acidentes vasculares cerebrais, conhecidos também como derrames. Em média, os gastos com diabetes consomem o dobro do que é destinado para pessoas sem a doença. Segundo pesquisa feita pela King's College, na Inglaterra, em parceria com a Universidade de Gottingen (Alemanha), em 2015, os gastos do Brasil com diabetes foram de US$ 57,7 bilhões. Estima-se que, até 2030, essas despesas podem chegar a US$ 123 bilhões. É preciso começar já a reduzir o risco da doença cardiovascular em pessoas com diabetes, não só para garantir a sobrevivência dos pacientes, mas para evitar no futuro gastos públicos com enfermidades.
Endocrinologista e presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes
 
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