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Opinião

- Publicada em 19 de Novembro de 2018 às 01:00

Mais Estado ou mais investimentos?

A imprensa recentemente desnudou uma informação que chocou o cidadão brasileiro que se preocupa com o futuro da nação. O Brasil é o país que tem o maior número de estatais entre as 36 nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No total, são 418 empresas controladas direta ou indiretamente por União, estados e municípios. Dessas, 138 são federais.
A imprensa recentemente desnudou uma informação que chocou o cidadão brasileiro que se preocupa com o futuro da nação. O Brasil é o país que tem o maior número de estatais entre as 36 nações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No total, são 418 empresas controladas direta ou indiretamente por União, estados e municípios. Dessas, 138 são federais.
A abordagem da mídia vem em momento apropriado, às vésperas de um novo governo no País e nos estados. O novo presidente brasileiro enfrentará a mais severa crise financeira dos últimos tempos e, por óbvio, terá que fazer escolhas. Optará entre mais segurança ou mais recursos para manter o custeio dos Correios, por exemplo.
No Rio Grande do Sul, o novo gestor terá que escolher entre mais investimentos em educação (hoje o 15º estado no ranking nacional do Ideb) ou a manutenção da CRM e da Sulgás. Seguir novos caminhos ou continuar da maneira que estamos.
Essa é a decisão que terão que tomar aqueles democraticamente escolhidos no último dia 28: elencando suas prioridades e deixando um recado claro aos milhares de gaúchos e brasileiros que aguardam ansiosamente um desfecho desse sistema que ultimamente tem se preocupado mais com quem governa do que com quem é governado.
A privatização é sempre um caminho apontado para reduzir o tamanho do Estado, modernizar alguns serviços e acabar com as interferências e indicações políticas. Para se ter uma ideia, no ano passado, a União gastou R$ 9,3 bilhões a mais com empresas estatais do que arrecadou, segundo relatório divulgado pelo Tesouro Nacional. Será esta a pergunta que o eleitor terá que responder e, sobretudo, que o gestor terá que se autoquestionar: investir em empresas do governo ou em pessoas que esperam resultados de quem administra?
Vereador (PP) de Santo Antônio da Patrulha/RS
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