Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 14 de Novembro de 2018 às 01:00

Stan Lee nos deixou

Paulo Franquilin
O criador de inúmeros super-heróis, Stan Lee, faleceu aos 95 anos, tendo influenciado, nos seus quadrinhos, o imaginário da geração dos anos 1940, depois nos desenhos animados, as gerações das décadas seguintes, chegando aos anos 2000 para mostrar nos cinemas toda a criatividade de um ícone da cultura, que participava de cada novo filme, com aparições relâmpago. Um ser humano criativo que conseguiu a partir de suas ideias representar as diversas categorias da sociedade americana, com heróis humanos, com suas dificuldades e limitações, mas que apresentavam características mais alegres, com situações cômicas e divertidas, numa fórmula de sucesso que se manteve por décadas. A Marvel estava alicerçada no que Stan Lee criou, numa clara disputa com a DC Comics, que tinha heróis mais sombrios e tristes, porém havia semelhanças, Batman e Homem de Ferro, só para citar um exemplo, são ricos e tiveram os pais assassinados. Mas Stan Lee conseguiu criar um Capitão América para mostrar os EUA vencendo o nazismo, enquanto no universo X-Men tratava da discriminação de uma forma poética, com as minorias mutantes tentando estabelecer-se junto aos humanos, com um grupo querendo exterminar os humanos e outro visando à integração entre todos. Os Vingadores também apresentam este viés de seres diferentes que precisam ser controlados pelas autoridades, mesmo salvando o mundo de ameaças que poderiam causar a destruição do planeta. Muitas das situações estão relacionadas com diversos momentos históricos, sendo possível identificar a preocupação de Stan Lee em mostrar heróis com problemas, como o Homem Aranha, que combate os vilões, mas tem que lidar com as provas da escola e com suas espinhas.
O criador de inúmeros super-heróis, Stan Lee, faleceu aos 95 anos, tendo influenciado, nos seus quadrinhos, o imaginário da geração dos anos 1940, depois nos desenhos animados, as gerações das décadas seguintes, chegando aos anos 2000 para mostrar nos cinemas toda a criatividade de um ícone da cultura, que participava de cada novo filme, com aparições relâmpago. Um ser humano criativo que conseguiu a partir de suas ideias representar as diversas categorias da sociedade americana, com heróis humanos, com suas dificuldades e limitações, mas que apresentavam características mais alegres, com situações cômicas e divertidas, numa fórmula de sucesso que se manteve por décadas. A Marvel estava alicerçada no que Stan Lee criou, numa clara disputa com a DC Comics, que tinha heróis mais sombrios e tristes, porém havia semelhanças, Batman e Homem de Ferro, só para citar um exemplo, são ricos e tiveram os pais assassinados. Mas Stan Lee conseguiu criar um Capitão América para mostrar os EUA vencendo o nazismo, enquanto no universo X-Men tratava da discriminação de uma forma poética, com as minorias mutantes tentando estabelecer-se junto aos humanos, com um grupo querendo exterminar os humanos e outro visando à integração entre todos. Os Vingadores também apresentam este viés de seres diferentes que precisam ser controlados pelas autoridades, mesmo salvando o mundo de ameaças que poderiam causar a destruição do planeta. Muitas das situações estão relacionadas com diversos momentos históricos, sendo possível identificar a preocupação de Stan Lee em mostrar heróis com problemas, como o Homem Aranha, que combate os vilões, mas tem que lidar com as provas da escola e com suas espinhas.
Stan Lee deixa um legado de personagens que demonstram sua preocupação com o racismo, quando apresenta o Pantera Negra, com a discriminação, ao mostrar o Wolverine e o Fera, com as guerras, quando o Homem de Ferro decide não mais produzir armas e deixa de vender aos países que estão em conflito.
Jornalista e escritor
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO