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Opinião

- Publicada em 07 de Novembro de 2018 às 01:00

Cenário econômico que espera Bolsonaro

Após a greve dos caminhoneiros, a sensação geral que permaneceu é de que a economia brasileira estava quase parada, rodando lentamente e esperando, sobretudo, a definição do pleito eleitoral. Analisando os dados macroeconômicos mais recentes, é possível verificar qual é o real cenário econômico do Brasil e, especialmente, qual é o País que será entregue pelo presidente Michel Temer (MDB) ao novo comandante da Nação a partir de janeiro, o eleito Jair Bolsonaro. O primeiro grupo de dados é relativo à atividade econômica. Analisando o intervalo entre janeiro de 2014 a julho de 2018 da produção industrial, das vendas no varejo, do volume de serviços e do IBC-BR (indicativo para o resultado do PIB), a sinalização é de que a economia brasileira está se recuperando lentamente, mas ainda está longe do nível pré-crise de 2014.
Após a greve dos caminhoneiros, a sensação geral que permaneceu é de que a economia brasileira estava quase parada, rodando lentamente e esperando, sobretudo, a definição do pleito eleitoral. Analisando os dados macroeconômicos mais recentes, é possível verificar qual é o real cenário econômico do Brasil e, especialmente, qual é o País que será entregue pelo presidente Michel Temer (MDB) ao novo comandante da Nação a partir de janeiro, o eleito Jair Bolsonaro. O primeiro grupo de dados é relativo à atividade econômica. Analisando o intervalo entre janeiro de 2014 a julho de 2018 da produção industrial, das vendas no varejo, do volume de serviços e do IBC-BR (indicativo para o resultado do PIB), a sinalização é de que a economia brasileira está se recuperando lentamente, mas ainda está longe do nível pré-crise de 2014.
As expectativas de crescimento do PIB brasileiro seguem entre 1% e 1,5% para este ano, e estão sendo revisadas para baixo. Para 2019, têm variado entre 2% e 3%. Isso porque consumo e os investimentos estão crescendo abaixo de recuperações anteriores, especialmente os investimentos, que não crescem pelo ritmo fraco da atividade econômica, da falta de confiança, dos juros altos para os empresários e da recuperação também ainda lenta do crédito. Diante desse quadro, fica visível que o novo presidente da República terá muitos desafios pela frente, mas pelo menos já irá dirigir a economia em um estágio melhor do que há dois anos, ainda que ela demande fortes cuidados. Observando as expectativas divulgadas no Relatório Focus, é possível notar que as estimativas de crescimento vêm sendo revisadas para baixo, tanto para 2018 quanto para 2019. Em relação aos indicadores de confiança, observamos que os agentes econômicos demonstraram forte recuo na confiança a partir de meados de 2018, e que não conseguem chegar na zona de otimismo (acima de 100 pontos) há bastante tempo, desde os anos de 2012 e 2013. Em suma, os dados econômicos do Brasil mostram um cenário pior para 2018 do que era esperado recentemente. Agora, resolvida a eleição, espera-se que tenhamos um foco maior na economia e, desse modo, tem-se a expectativa de que o governo possa tomar medidas que permitam um desempenho melhor da economia brasileira. O risco que teve aumentado a sua probabilidade de ocorrência para o Brasil vem da evolução menor da economia internacional.
Economista-chefe da Geral Investimentos
 
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