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Opinião

- Publicada em 06 de Novembro de 2018 às 01:00

Fundos Patrimoniais, saída para escassez

A tragédia no Museu Nacional não só marcou o Brasil como também trouxe à tona valores da administração pública atual: a prevalência do curto pelo longo prazo e, na hora do desespero, a busca por culpados. Porém, em momentos como esse, o que nos faltam são soluções que resolvam tanto o problema de hoje quanto o de amanhã. Com isso em vista, buscar mecanismos para o gerenciamento sustentável das nossas instituições se tornou uma necessidade. Precisa-se tanto de previsibilidade quanto de planejamento. Felizmente, o mecanismo para isso já existe há tempo: conhecidos pelo mundo afora, os Fundos Patrimoniais - os endowments - são a saída para a situação atual. Entre as Instituições brasileiras que aderiram ao mecanismo, estão o Museu Judaico e o Amigos da Poli-USP. O funcionamento é simples: as doações recebidas compõem um principal (poupança) que é investido em aplicações financeiras de baixo risco, gerando rendimentos anuais. Somente esse rendimento vai para projetos da instituição apoiada, enquanto o principal continua aplicado. Dessa forma, o recurso doado em 2018 continuará gerando rendimentos perpétuos. Seria, então, o fim do pensamento a curto prazo, de ter dinheiro hoje e deixar para amanhã as soluções orçamentárias. Os endowments conferem perenidade e previsibilidade às instituições. É dentro desse contexto que um grupo de voluntários está desenvolvendo o primeiro endowment em uma universidade federal brasileira: o Fundo Centenário para a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ideia é prover recursos perpétuos para o desenvolvimento da Escola, destinados para pesquisa, infraestrutura e bolsas, não despesas correntes. O grupo, composto por alunos e ex-alunos, conta com o apoio da diretoria da Escola e de ex-alunos para transformar a nossa região, criando um ambiente de troca entre a academia e a sociedade e possibilitando que a nossa instituição de ensino alcance sustentabilidade.
A tragédia no Museu Nacional não só marcou o Brasil como também trouxe à tona valores da administração pública atual: a prevalência do curto pelo longo prazo e, na hora do desespero, a busca por culpados. Porém, em momentos como esse, o que nos faltam são soluções que resolvam tanto o problema de hoje quanto o de amanhã. Com isso em vista, buscar mecanismos para o gerenciamento sustentável das nossas instituições se tornou uma necessidade. Precisa-se tanto de previsibilidade quanto de planejamento. Felizmente, o mecanismo para isso já existe há tempo: conhecidos pelo mundo afora, os Fundos Patrimoniais - os endowments - são a saída para a situação atual. Entre as Instituições brasileiras que aderiram ao mecanismo, estão o Museu Judaico e o Amigos da Poli-USP. O funcionamento é simples: as doações recebidas compõem um principal (poupança) que é investido em aplicações financeiras de baixo risco, gerando rendimentos anuais. Somente esse rendimento vai para projetos da instituição apoiada, enquanto o principal continua aplicado. Dessa forma, o recurso doado em 2018 continuará gerando rendimentos perpétuos. Seria, então, o fim do pensamento a curto prazo, de ter dinheiro hoje e deixar para amanhã as soluções orçamentárias. Os endowments conferem perenidade e previsibilidade às instituições. É dentro desse contexto que um grupo de voluntários está desenvolvendo o primeiro endowment em uma universidade federal brasileira: o Fundo Centenário para a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ideia é prover recursos perpétuos para o desenvolvimento da Escola, destinados para pesquisa, infraestrutura e bolsas, não despesas correntes. O grupo, composto por alunos e ex-alunos, conta com o apoio da diretoria da Escola e de ex-alunos para transformar a nossa região, criando um ambiente de troca entre a academia e a sociedade e possibilitando que a nossa instituição de ensino alcance sustentabilidade.
Vice-presidente do Fundo Centenário 
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