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Opinião

- Publicada em 23 de Outubro de 2018 às 01:00

O grande teste do segundo turno das eleições

O Brasil passará por um grande teste institucional neste segundo turno das eleições. Tanto para presidente da República quanto para governador do Rio Grande do Sul e outros estados, caberá, mais uma vez, aos eleitores o exercício maior da democracia, votar de maneira livre nos nomes que julgar serem os melhores, a fim de que o mais votado seja eleito. Democraticamente.
O Brasil passará por um grande teste institucional neste segundo turno das eleições. Tanto para presidente da República quanto para governador do Rio Grande do Sul e outros estados, caberá, mais uma vez, aos eleitores o exercício maior da democracia, votar de maneira livre nos nomes que julgar serem os melhores, a fim de que o mais votado seja eleito. Democraticamente.
Não que os futuros derrotados não tenham qualificações pessoais ou partidárias. Apenas é natural que, em uma eleição, alguns projetos sejam escolhidos e outros preteridos pela maior parte da população.
No Brasil, o sentimento geral é uma ansiosa busca por soluções para o desemprego, consequência da paralisia econômica que tomou conta do País há anos e recém-começa a dar sinais de tímida melhora.
No contexto de um ambiente de forte polarização, e em meio ao segundo turno, quando, muitas vezes, o voto se define não pela primeira opção do eleitor, mas pela escolha do adversário de um candidato que se rejeita, é importante respeitar o resultado das urnas.
E, mais do que isso, reconhecer o presidente eleito como novo comandante da nação. Caberá ao chefe do Executivo fazer um aceno a todos os brasileiros, por um governo que respeite as insituitções e leve o País de volta ao crescimento, em um regime democrático.
Um ambiente de estabilidade política será de fundamental importância para a retomada do crescimento econômico do Brasil, pois os investimentos levam um tempo para maturar e só saem do papel depois de consolidada a decisão do investidor, que leva em conta os riscos para o seu negócio.
Se o País passa segurança, as instituições funcionam e o governo tem um projeto claro de desenvolvimento, com as regras do jogo bem explícitas, fica mais fácil garantir que determinado investimento terá um retorno ali adiante.
E a partir do momento em que a roda da economia volta a girar, inicia-se um ciclo virtuoso, com mais renda, mais emprego e mais demanda, o que atrai novos investimentos.
As eleições estão sendo acompanhadas na imprensa de diversos países. Porém, certas opiniões lembram o antigo adágio popular de que muitos não olham para seus problemas enquanto vociferam contra o que julgam ser as mazelas brasileiras, apontando uma situação mais crítica do que a realidade.
É verdade que quem assumir o governo federal em 1 de janeiro de 2019 - seja o candidato do PSL ao Planalto, Jair Bolsonaro, seja o nome do PT na disputa, Fernando Haddad - terá uma tarefa difícil. Aprovar projetos e reformas no Congresso Nacional.
O PT continua com o maior bloco da Câmara dos Deputados, com 56 representantes. O partido de Bolsonaro elegeu 52 e conquistou quatro cadeiras no Senado. Ambos terão de trabalhar muito para construir uma maioria. Será fundamental que o próximo presidente encaminhe as reformas logo no início do mandato.
No próximo domingo, que o povo faça a sua soberana e indeclinável escolha. E que o futuro presidente, seja qual for, tenha sucesso na retomada econômica.
Mesmo em meio a tantas notícias falsas, acusações infundadas de lado a lado, espera-se que os dias que faltam para a decisão final em nível federal e no Estado sejam organizados, calmos e que o resultado das urnas não seja contestado.
 
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