Os dias que vivemos caracterizam-se pelo individualismo... O egoísmo, solidão e desconstrução da família são os frutos obtidos de uma árvore plantada e adubada desde cerca de 16 anos... Os tempos de hoje ainda acrescentam as terríveis doenças sociais da homofobia e distração digital.
Uma faz das pessoas servos dominados pelo tilintar de inúmeros modelos de comunicação móvel. A outra, além de futuras discopatias, traz consigo fuga, alienação e solidão inerentes aqueles que se distanciam do enfrentamento responsável da realidade dura dos dias atuais. Assim, "alimentados" por meios de comunicação instantâneos e de alcance em toda crosta terrestre, nos aproximamos da doentia dependência de tais meios, quem sabe até mesmo nos tornando "robôs" de carne e osso. A busca do bem comum, entendido por Percival Puggina como "Bem de todos naquilo que todos têm em comum", cada dia fica mais distante de cada um e de todos... Precisamos atuar intensamente na busca e qualificação da cidadania e representatividade política de todos nós. Resgatar e consolidar a confiança nas instituições e na política. Escolher, apoiar e fiscalizar líderes com ficha limpa, coragem, atitude e patriotismo, homens verdadeiros que possam liderar a ruptura do "status quo" danoso que atinge aguda e dolorosamente a sociedade brasileira.
É fundamental que nossa eleição vença a descrença e mobilize todos brasileiros na busca incessante e constante de tempos melhores que o Brasil e seu povo merecem.
Não vamos permitir que Simone Beauvoir (1908-1986), filósofa e romancista francesa, tenha razão quando diz "O mais escandaloso nos escândalos é que nos habituamos a eles". Não sejamos omissos! Façamos a escolha que nos oportunize liberdade com responsabilidade!
Engenheiro civil