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Opinião

- Publicada em 16 de Outubro de 2018 às 01:00

Diante da barbárie, a educação é esperança

São tempos de incompreensão, tempos de agressão, da volta da explicitação do preconceito e das manifestações machistas autorizadas, de ataque às liberdades e direitos - responsabilizados pela "desagregação da família tradicional", pelas violências na sociedade, pela corrupção do estado brasileiro. Não o fazem de maneira impensada ou espontânea, as lideranças dessa onda conservadora. Provocam na sociedade acuada pelo medo, indignada com a recessão econômica e confusa pelas mudanças culturais, reações de raiva e intolerância, de agressão e desesperança. Eles, que não suportam o Brasil que eclode e se reinventa pela democracia - que questiona verdades e privilégios mantidos pela repressão comportamental e física - atribuem aos partidos de esquerda, aos movimentos sociais e populares, a responsabilidade pela crise que eles mesmo implementam. E mais uma vez, colocam a democracia em risco, reprimem a alegria e a irreverência da cultura, tentam amordaçar as professoras e professores, questionam políticas afirmativas e reparatórias. Provocam, com isso, ondas fascistas, de aniquilação do outro que diverge e agressão por manifestação sexual, religiosa, étnica, política. Tentam refrear a cidadania que exige acesso à moradia, à saúde, à educação, à liberdade, ao trabalho digno. Nós que apostamos na democracia, vamos oferecer de novo, livros, arte, filosofia em vez de armas; debate franco, regras democráticas, convivência pacífica e respeito pela diferença no lugar da intolerância; vamos apostar na escola de qualidade e não em prisões. Não seria outra nossa homenagem ao Dia dos Professores e das Professoras. Diante da barbárie, eles são nossa esperança - eis que se encarregam da construção do humano.
São tempos de incompreensão, tempos de agressão, da volta da explicitação do preconceito e das manifestações machistas autorizadas, de ataque às liberdades e direitos - responsabilizados pela "desagregação da família tradicional", pelas violências na sociedade, pela corrupção do estado brasileiro. Não o fazem de maneira impensada ou espontânea, as lideranças dessa onda conservadora. Provocam na sociedade acuada pelo medo, indignada com a recessão econômica e confusa pelas mudanças culturais, reações de raiva e intolerância, de agressão e desesperança. Eles, que não suportam o Brasil que eclode e se reinventa pela democracia - que questiona verdades e privilégios mantidos pela repressão comportamental e física - atribuem aos partidos de esquerda, aos movimentos sociais e populares, a responsabilidade pela crise que eles mesmo implementam. E mais uma vez, colocam a democracia em risco, reprimem a alegria e a irreverência da cultura, tentam amordaçar as professoras e professores, questionam políticas afirmativas e reparatórias. Provocam, com isso, ondas fascistas, de aniquilação do outro que diverge e agressão por manifestação sexual, religiosa, étnica, política. Tentam refrear a cidadania que exige acesso à moradia, à saúde, à educação, à liberdade, ao trabalho digno. Nós que apostamos na democracia, vamos oferecer de novo, livros, arte, filosofia em vez de armas; debate franco, regras democráticas, convivência pacífica e respeito pela diferença no lugar da intolerância; vamos apostar na escola de qualidade e não em prisões. Não seria outra nossa homenagem ao Dia dos Professores e das Professoras. Diante da barbárie, eles são nossa esperança - eis que se encarregam da construção do humano.
Não vamos permitir nem mordaça nem desinvestimento na escola. Basta de ataques aos direitos dos seus trabalhadores, à sua dignidade profissional e autonomia pedagógica. Vamos elevar a educação, elevando a humanização!
Vereadora (PT) e deputada estadual eleita
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