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Opinião

- Publicada em 08 de Outubro de 2018 às 01:00

Eleições mostraram o melhor de uma democracia

Tivemos uma eleição organizada, calma e nem mesmo, no caso nacional e também no Rio Grande do Sul, a polarização verificada entre dois nomes que despontaram nas pesquisas - criticadas por muitos - elevou os ânimos nas seções eleitorais. Os brasileiros foram às urnas e escolheram seus nomes preferidos, mesmo com alguma demora por conta do modelo de biometria, já em vigor ou sendo implantado.
Tivemos uma eleição organizada, calma e nem mesmo, no caso nacional e também no Rio Grande do Sul, a polarização verificada entre dois nomes que despontaram nas pesquisas - criticadas por muitos - elevou os ânimos nas seções eleitorais. Os brasileiros foram às urnas e escolheram seus nomes preferidos, mesmo com alguma demora por conta do modelo de biometria, já em vigor ou sendo implantado.
No segundo turno voltarão para a escolha definitiva à presidência da República - a ser confirmada - e ao Piratini. Na Assembleia Legislativa gaúcha, na Câmara Federal e no Senado os nomes foram ungidos pela vontade popular. Caberá aos legisladores, novos ou reeleitos, a responsabilidade de apreciar, aprovar ou rejeitar as reformas que, com certeza, serão enviadas pelos novos dirigentes aos parlamentos em 2019, com vistas a fazer andar a recuperação socioeconômica almejada por todos.
Para o Palácio do Planalto, a disputa entre o ex-capitão do Exército e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
O antagonismo entre os modelos sugeridos pelos dois candidatos fez com que alguns analistas, no Brasil e no exterior, afirmassem que estava em jogo uma disputa entre a volta da extrema-direita e o viés esquerdista, de Bolsonaro e Haddad, respectivamente, um exagero. Também estas eleições foram caracterizadas por uma participação das mulheres, tanto nas redes sociais como em manifestações de ruas, como jamais antes visto no Brasil. Para comentaristas, o pleito indicou que a supremacia PSDB/PT está chegando ao fim, o que vinha acontecendo desde Fernando Henrique Cardoso, passando por Lula da Silva e chegando a Dilma Rousseff. Os ataques se sucederam, especialmente por meio das redes sociais, as quais, malgrado algumas tentativas, não são monitoradas para que as chamadas notícias falsas, as fake news, não sejam disseminadas. Por conta disso, houve uma certa judicialização da campanha, com a busca de retirar montagens, frases não ditas, planos de governo totalmente inverossímeis. O fato concreto e sem notícias falsas é que a democracia foi exercida pelos brasileiros, no seu momento maior, que são as eleições gerais que ocorreram, ficando de fora apenas a indicação de prefeitos e vereadores, pleito não coincidente.
Tivemos um primeiro turno de acordo com o que melhor recomenda a liberdade democrática. A Justiça Eleitoral mostrou-se eficiente na condução das eleições. Agora, que venha o segundo turno, com indicações tão somente para presidente da República e, no caso gaúcho, para governador do Estado. Que todos voltem às urnas então, com senso de escolha aguçado, buscando o nome que se lhes pareça o mais apropriado para gerir o País e o Rio Grande do Sul. Após, que os nomes escolhidos trabalhem muito visando o que é melhor para o bem comum.
É justamente isso que os brasileiros almejam, depois do lamaçal de corrupção que conspurcou a Nação. Mesmo no ambiente tenso, a democracia foi a grande vencedora das eleições. As opiniões divergentes tiveram espaços generosos na mídia em geral, os debates foram muitos, ninguém foi cerceado, dentro da legislação, de expor suas ideias. E se algo deve ser modificado, que entre a política também entre as futuras reformas, seja quem for o eleito. Os escolhidos tenham a sabedoria, o discernimento e a clareza dos propósitos populares como a direção que norteará seus governos, em prol do País. O Brasil amadureceu no domingo, mesmo em meio a problemas socioeconômicos.
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