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Opinião

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 01:00

A Constituição e o SUS

Renato José de Lima
Apresento minha experiência com relação ao atendimento do Hospital de Viamão, contrariando, em alguns pontos, o relato do senhor Antônio Carlos Côrtes no seu artigo do Jornal do Comércio, edição de 02/10/2018. O referido cidadão passou apenas dois dias em apenas uma ala do hospital, muito diferente de minha família que passou do dia 6 de fevereiro de 2018 até 15 de março de 2018 naquele hospital. Minha mãe, de 92 anos, foi atendida na emergência por fratura no fêmur. O atendimento na emergência, conclui-se em algumas horas. É um setor, que mesmo diante da carência de recursos humanos, demonstra eficiência e cordialidade.
Apresento minha experiência com relação ao atendimento do Hospital de Viamão, contrariando, em alguns pontos, o relato do senhor Antônio Carlos Côrtes no seu artigo do Jornal do Comércio, edição de 02/10/2018. O referido cidadão passou apenas dois dias em apenas uma ala do hospital, muito diferente de minha família que passou do dia 6 de fevereiro de 2018 até 15 de março de 2018 naquele hospital. Minha mãe, de 92 anos, foi atendida na emergência por fratura no fêmur. O atendimento na emergência, conclui-se em algumas horas. É um setor, que mesmo diante da carência de recursos humanos, demonstra eficiência e cordialidade.
No entanto, em outras áreas não funciona da mesma forma. Minha mãe ficou aguardando cirurgia durante 36 dias no quarto, tendo que ter um familiar dia e noite para acompanhá-la. Após a cirurgia ela foi liberada em três dias. Durante esse tempo a primeira visita de médico só ocorreu no dia 19 de fevereiro, até marcar e remarcar a cirurgia. Muita falta de informações e de comunicação interna.
No mesmo quarto estavam mais duas idosas nas mesmas circunstâncias. Considerando-se apenas um quarto hospitalar em que as pessoas ficam hospedadas todo este tempo, qual o custo desnecessário do SUS? E se forem considerados outros quartos do estabelecimento? Concordo que o sistema de emergência seja eficiente, mas o cidadão não visitou o pós-atendimento emergencial, onde ficam os pacientes aguardando a continuidade do atendimento em macas nos corredores, incluindo os familiares que devem acompanhá-los. Eu vi isso no dia 19 de setembro quando tive que retornar ao mesmo local. O autor do artigo comprou a ideia do então presidente Lula, que quis vender ao presidente Obama que o SUS era o melhor sistema do mundo, mas ele mesmo nunca usou após entrar no meio político. Ressalto que o SUS poderia ser um sistema exemplar se tivesse multiplicados seus recursos humanos e financeiros. Enalteço sempre a eficiência e cordialidade das pessoas que dão atendimento, mas que são insuficientes e mal remuneradas.
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