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Opinião

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 01:00

Eleições são o momento maior da democracia

Neste domingo, os brasileiros, dos quais 8,3 milhões de gaúchos, poderão votar. Espera-se eleição organizada, livre e com as urnas decretando quem dirigirá os destinos da nação e do Estado, seja no primeiro ou no segundo turno, conforme a legislação eleitoral.
Neste domingo, os brasileiros, dos quais 8,3 milhões de gaúchos, poderão votar. Espera-se eleição organizada, livre e com as urnas decretando quem dirigirá os destinos da nação e do Estado, seja no primeiro ou no segundo turno, conforme a legislação eleitoral.
É o momento maior da democracia. Porém, a dicotomia entre dois pontos de vista elevou o tom dos discursos que permitiram a proliferação de acusações as mais diversas, incluindo-se aí difamações e notícias falsas, nas redes sociais, as quais aumentaram 10 vezes neste final da corrida eleitoral.
Porém, as instituições estão funcionando, começando pela Justiça, tanto em nível federal como estadual. Com ela, espera-se um pleito seguro e no qual as pessoas farão uso do seu direito e dever cívico, escolhendo nomes que julguem serem os melhores para governar o Brasil e o Rio Grande do Sul.
As suspeições sobre as urnas eletrônicas, em uso há mais de duas décadas, foram repudiadas pelos técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). A propaganda política nas redes de rádio e televisões foi acompanhada, segundo pesquisas, por muitos, quando havia quem desdenhasse dos horários a ela destinados.
O brasileiro, no geral, estava descrente da classe política. No entanto, agora, na urna, é que o descontentamento deve virar a arma cívica da população. Há milhares de candidatos aos parlamentos à disposição, para a escolha do eleitorado.
Nivelar todos os políticos por baixo não é justo, além de favorecer os piores. Temos nos partidos bons nomes, pessoas que mostram idealismo, ainda que se choquem com a realidade, principalmente a financeira. É que a penúria tem sido uma constante nos cofres da União, dos estados e dos municípios.
Então, todos os que estão aptos a votar, que compareçam às urnas e façam suas opções políticas. Dos 8,3 milhões de eleitores aptos a votarem em 7 de outubro no Rio Grande do Sul, as mulheres continuam em maior número, são 4,4 milhões para 3,9 milhões de homens.
Embora o perfil do eleitorado esteja envelhecendo, a maioria ainda é de solteiros, ou 59%. A maioria do eleitorado, 36,75%, tem o ensino fundamental incompleto, enquanto o superior completo alcança apenas 5,26%. Entre as aspirações dos eleitores, no levantamento do Núcleo de Pesquisa do Sindilojas Porto Alegre, para a população gaúcha a falta de segurança pública é o que mais prejudica o desenvolvimento do Estado. A alta carga tributária ocupa a segunda posição, seguida do desemprego.
De 1824 e 1891, só homens, com mais de 25 anos e com renda anual maior do que 100 mil réis podiam votar nas eleições, o que constava da Constituição de 1824, a qual implantou o voto censitário, que era concedido a um grupo restrito de pessoas. Mas, a primeira Constituição da República, em 1891, aboliu o voto censitário. Mesmo assim, permitiu que somente homens alfabetizados votassem. As mulheres só puderam votar a partir de 1932 - e hoje são uma força para eleger ou serem eleitas.
Os candidatos tiveram espaços em jornais, rádios e tevês para exporem suas ideias e planos para enfrentar a crise socioeconômica que assola o País. Agora, a sorte está lançada. Que os vencedores sejam tomados por uma irresistível vontade de acertar em prol dos melhores interesses do Brasil e do Rio Grande do Sul.
Sem ressentimentos, sem mágoas, deixando para trás eventuais confrontos durante a campanha. Todos querem o fim da crise. Por isso, votar é tão importante. Vamos definir o nosso futuro.
 
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