Quem diria que como ex-bancário (trabalhei no Agrícola Mercantil na Rua da Praia como datilógrafo, deixando a instituição por ordem de psiquiatra), depois como líder sindical das agências de propaganda consegui a primeira Carta Patronal em 3l de março de 78, conforme a Lei nº 4680/65. Tive que "pelear" como o Paixão Côrtes para abrir conta no Banrisul, pois na época todos os sindicatos e as federações só podiam movimentar pela Caixa Federal e Banco do Brasil. Lembro de ter idealizado um artigo neste sentido e publicado no Jornal do Comércio.
Mas a história diz que reivindiquei o direito por ofício bem arrazoado (aleguei a inconstitucionalidade da Normativa da Exclusividade) ao Ministério do Trabalho, que tinha como ministro o leopoldense Arnaldo da Costa Prieto e delegado regional, Celito De Grandi (que Deus os tenha nos céus), ambos competentes e ínclitos. Isto foi em 1981, quando chegou o despacho do ministro Prieto, autorizando as entidades sindicais a terem contas nos bancos estaduais, o Celito me ligou pela manhã, dando-me a informação, e já havia agendado audiência com o presidente Lemos. À tarde fomos recebidos com alegria e champanha com a abertura da conta.
A Associação Latino-Americana de Publicidade (Alap), entidade de utilidade pública ligada à Arte e à Cultura comemora 30 anos, e o Instituto Ver Hesíodo Andrade. A ONG da Propaganda, da Justiça e do Paixão Côrtes, 10 anos com conta de ajuda no Banrisul. O Sinapro-RS, fundador da Alap e da Fenapro, que está nos seus 40 anos, é o primeiro a acreditar no Banrisul, o do meu coração... Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.
Publicitário e jornalista