Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 01:00

Eleições organizadas para aprimorar a democracia

Mais de 147,3 milhões de eleitores estão aptos a votar para eleger presidente, governadores dos estados e o do Distrito Federal, dois senadores por estado, deputados federais e deputados estaduais/distritais no próximo domingo. A campanha, com menos dinheiro do que em pleitos anteriores, não tomou conta das ruas das cidades brasileiras, salvo no último fim de semana.
Mais de 147,3 milhões de eleitores estão aptos a votar para eleger presidente, governadores dos estados e o do Distrito Federal, dois senadores por estado, deputados federais e deputados estaduais/distritais no próximo domingo. A campanha, com menos dinheiro do que em pleitos anteriores, não tomou conta das ruas das cidades brasileiras, salvo no último fim de semana.
Além disso, a sistemática descoberta de atos de corrupção envolvendo políticos, empreiteiras e em diversos setores da sociedade - algo que ainda não terminou, inclusive aqui no Rio Grande do Sul, pois surgem novas vigarices sendo colocadas diante da população - deixou milhões de pessoas indiferentes com as eleições.
Isso não é bom em termos de democracia e participação. Porém, convenhamos, era mesmo de se esperar. Ninguém pode ignorar o que está sendo apurado, por exemplo, há quatro anos, pela Operação Lava Jato, unanimidade nacional em prol da erradicação da corrupção sistêmica.
Entretanto, não podemos desanimar nem transferir ao regime democrático, ainda o melhor de todos mesmo com todas as suas imperfeições, o desalento cívico que tomou conta, como afirmado, de milhões País afora.
Justamente as eleições servem para que cada um de nós, eleitores aptos, julguemos nomes e fatos a fim de fazer a opção que seja, em, nosso entendimento, a melhor para o Rio Grande do Sul e o Brasil.
Não comparecer para votar, anular o voto ou fazer a opção pelo branco, tenham todos a certeza, não resolverá nada, absolutamente nada.
Ainda que se compreenda a desilusão que vem minando a mente e o coração de todos nos últimos anos, fruto dos desvios de conduta entre pessoas consideradas, até há pouco tempo, acima de qualquer suspeita.
Nestas eleições, piorando o quadro de desânimo e insuflando, em paralelo, o antagonismo eleitoral que invadiu até mesmo domicílios, parentescos, amizades e entre colegas de trabalho, tivemos que aturar notícias falsas. Acusações solertes, mentirosas, eivadas de ofensas e palavras de baixo calão só contribuíram para aumentar o descrédito na classe política.
É o mau uso de uma tecnologia maravilhosa e que mudou até mesmo o comportamento recatado de milhares nas redes sociais, com mensagens servindo tão somente para ataques e circulação de montagens grosseiras e falsidades, e deixando um rastro de inimizades.
Porém, não podemos desanimar das instituições. Elas estão funcionando, mesmo com críticas. Executivos, Legislativos e Judiciários, em nível nacional e estadual, agem, ainda que, vez que outra, sejamos contra certas decisões.
Por isso, nesta semana final da campanha eleitoral, que os candidatos aproveitem para serem propositivos. Em vez de desenganos a críticas, vendam a ideia de que há sim projetos e ideias, ainda que não mágicas como alguns citam, para alavancar a economia. Um equilíbrio fiscal que sempre deveria nortear todas as administrações. Ninguém pode viver acima de sua capacidade financeira ou, inevitavelmente, o caos virá.
São os dias finais de uma eleição importante, por demais marcada por acusações e dando amplitude apenas ao negativo, com uma instantaneidade como jamais antes ocorreu. Meditemos, com calma, e façamos uma boa análise do que julgamos serem os melhores nomes para o Rio Grande do Sul e o Brasil. É assim que funciona a democracia.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO