Ponto alto no cenário sócio-cívico-político pátrio são as urnas eletrônicas: pela segurança, rapidez e fidedignidade nos lançamentos e apurações de votos. Porém, em ocasiões eleitorais, surgem manifestações propugnando pela substituição do mecanismo e adoção de cédulas impressas, como antigamente. Tal, causa espécie porquanto a atual modalidade implementada, há mais de duas décadas, jamais ensejou qualquer problema ou comprovação de fraude. O STE, com colaboração de auditores especializados, participação de representantes dos Três Poderes Constitucionais, - antes e depois dos procedimentos eleitorais - a tanto comprova.
Ainda, dentre outras questões relevantes a abonar: 1) testes públicos de análises, com aprovação de especialistas de alto nível na área de informática; 2) constatação de "experts" nas redes sociais de que "hackers" não logram sucesso contra a integridade do mecanismo; 3) demonstrações incontestáveis de que sistema "imune à violação e à fraude"; 4) reconhecimento no 62º/SIP/Congresso. Internacional de ser "calcada em técnica de Primeiro Mundo e modelo brasileiro de votar com eficácia e fidelidade"; 5) certificação, pela Organização Internacional Científica Sucesu, aponta como "Produto da Década"; 6) avaliação técnico-científica, pela Unicamp/SP proclama como "sistema confiável e seguro"; 7) Observadores de várias nações registraram conceito de "eficácia do processo, tanto pela rapidez quanto pela fidúcia..."; 8) com a responsabilidade de quem investido em funções oficiais, o presidente do STF e ex-presidente do TSE, ministro Dias Toffoli exarou - nas duas posições - convicção quanto à validade da sistemática. Mais seria preciso? Certamente que não! Deve ser acatada, pois a modalidade vigente por possibilitar concretamente a realização de eleições com precisão e a concorrer decisivamente à consecução da supremacia democrática, através do voto livre, direto, secreto e soberano dos cidadãos.
Membro da Comissão Especial de Direito Eleitoral - OAB/RS. ex-juiz do Pleno - TRE-RS