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Opinião

- Publicada em 24 de Setembro de 2018 às 01:00

O propósito no varejo

As marcas no varejo têm que ter um propósito. Pode parecer óbvio, mas estabelecer as estratégias (certas) para se chegar ao propósito que alcance as expectativas de quem vende e de quem compra é uma equação que também precisa ser calculada com psicologia e antropologia. E hoje quem está fazendo isso com louvor são os chineses.
As marcas no varejo têm que ter um propósito. Pode parecer óbvio, mas estabelecer as estratégias (certas) para se chegar ao propósito que alcance as expectativas de quem vende e de quem compra é uma equação que também precisa ser calculada com psicologia e antropologia. E hoje quem está fazendo isso com louvor são os chineses.
Na última década, estive na China sete vezes. Voltei há poucos dias com a sensação de que, incrivelmente, eles conseguiram imprimir ainda maior velocidade às transformações em todos os níveis da sociedade com 1,4 bilhão de pessoas - 20% da humanidade. De uma forma obsessiva, buscam dados e informações com valor real a fim de conhecer o cliente da maneira mais profunda para antecipar as demandas e aumentar a sua fidelidade e recorrência.
Os 10 dias na arquitetura cosmopolita de Pequim, Shangai e Hangzhou entre trens-bala e verde em todos os cantos possíveis, de um singelo vasinho sobre a mesa de trabalho até paredes vivas em viadutos, fizeram entender este povo. Os chineses trabalham com afinco, são agressivos e competitivos nos negócios e contidos nas emoções - até hoje não se vê grandes demonstrações de carinho em público.
Ao mesmo tempo, reconhecem esta intrigante capacidade de produzir e de inovar com velocidade e eficiência operacional. O Dia do Trabalho na China, na verdade, são três, comemorados de 1º a 3 de maio. Para se ter uma ideia do que é a capacidade de realizar, uma única companhia do segmento de eletro, a Suning, partir de um ecossistema, totaliza 5 mil lojas com a expectativa de chegar a 20 mil daqui a dois anos. Ou seja, o propósito é inaugurar 29 lojas de 8 mil metros quadrados por dia nos próximos 24 meses. Para isso, só na área de tecnologia da informação, atuam 8 mil pessoas. Tudo superlativo e hiperbólico na segunda maior economia do planeta.
Empresário e presidente da CDL Porto Alegre
 
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