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Opinião

- Publicada em 14 de Setembro de 2018 às 01:00

Um Brasil inclusivo!

Daron Acemoglu e James Robinson escreveram em 2012 um livro que se tornou mundialmente reconhecido: "Por que as nações fracassam". Nesse, os autores fazem uma análise entre diversos países, comparando-os e definindo-os de acordo com suas instituições, classificando-as como "extrativas" e "inclusivas". De forma sucinta, definem como "extrativas" aquelas instituições que concentram e transferem poder e dinheiro para as elites do país, em especial sua classe política, e de "inclusivas", ao contrário, aquelas instituições que possibilitam um ambiente de criação de riqueza, que se baseiam no império da lei, que abrem espaço ao investimento, a formação de capital humano e a inovação. O livro merece a leitura, pela proximidade de nosso pleito eleitoral. Nós, brasileiros, teremos que tomar algumas decisões cruciais nesta eleição, e tais decisões não são sobre a reforma política, fiscal, quiçá previdenciária, ou tantas outras demandas que urgem. Todas essas, em última instância, são apenas o reflexo e consequência daquilo que previamente decidimos. Precisamos, antes destas reformas, escolher o modelo e tamanho de Estado, e se o Brasil construirá instituições, tomando emprestadas as definições de Acemoglu e Robinson, extrativas ou inclusivas. Não digo aqui que tais reformas não sejam relevantes, é claro que são, mas sim que essas são inviáveis, e até mesmo antagônicas, de serem defendidas caso desejemos seguir com o modelo vigente, de um estado grande, ineficiente e perdulário por natureza. Um estado que diz defender a igualdade, mas concentra a riqueza, que ceifa oportunidades em época de crise, que deixa queimar nossa história, mas diz defender a cultura. O calendário eleitoral se impôs e a sociedade precisa refletir e definir se continua a crer no Estado como motor de desenvolvimento e tutor do cidadão ou se escolherá um Estado que resguarde o ambiente institucional, fim maior de um Estado, e liberte as pessoas a criarem, empreenderem e perseguirem seus próprios sonhos e objetivos, colocando, enfim, o Brasil no século XXI. Construamos e votemos em instituições inclusivas!
Daron Acemoglu e James Robinson escreveram em 2012 um livro que se tornou mundialmente reconhecido: "Por que as nações fracassam". Nesse, os autores fazem uma análise entre diversos países, comparando-os e definindo-os de acordo com suas instituições, classificando-as como "extrativas" e "inclusivas". De forma sucinta, definem como "extrativas" aquelas instituições que concentram e transferem poder e dinheiro para as elites do país, em especial sua classe política, e de "inclusivas", ao contrário, aquelas instituições que possibilitam um ambiente de criação de riqueza, que se baseiam no império da lei, que abrem espaço ao investimento, a formação de capital humano e a inovação. O livro merece a leitura, pela proximidade de nosso pleito eleitoral. Nós, brasileiros, teremos que tomar algumas decisões cruciais nesta eleição, e tais decisões não são sobre a reforma política, fiscal, quiçá previdenciária, ou tantas outras demandas que urgem. Todas essas, em última instância, são apenas o reflexo e consequência daquilo que previamente decidimos. Precisamos, antes destas reformas, escolher o modelo e tamanho de Estado, e se o Brasil construirá instituições, tomando emprestadas as definições de Acemoglu e Robinson, extrativas ou inclusivas. Não digo aqui que tais reformas não sejam relevantes, é claro que são, mas sim que essas são inviáveis, e até mesmo antagônicas, de serem defendidas caso desejemos seguir com o modelo vigente, de um estado grande, ineficiente e perdulário por natureza. Um estado que diz defender a igualdade, mas concentra a riqueza, que ceifa oportunidades em época de crise, que deixa queimar nossa história, mas diz defender a cultura. O calendário eleitoral se impôs e a sociedade precisa refletir e definir se continua a crer no Estado como motor de desenvolvimento e tutor do cidadão ou se escolherá um Estado que resguarde o ambiente institucional, fim maior de um Estado, e liberte as pessoas a criarem, empreenderem e perseguirem seus próprios sonhos e objetivos, colocando, enfim, o Brasil no século XXI. Construamos e votemos em instituições inclusivas!
Empresário
 
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