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Opinião

- Publicada em 11 de Setembro de 2018 às 01:00

Política é a arte do convencimento pelas ideias

A violência permeia a humanidade desde quando Caim matou Abel. Nestas centenas de séculos posteriores, muitos, sejam pessoas, governos, impérios, ditadores e mesmo democratas continuaram julgando que o uso da força é adequado para mostrar que suas posições, ideias ou regimes têm razão. Geralmente com a morte de muitos inocentes ou outros apenas por serem contrários ao que era pregado.
A violência permeia a humanidade desde quando Caim matou Abel. Nestas centenas de séculos posteriores, muitos, sejam pessoas, governos, impérios, ditadores e mesmo democratas continuaram julgando que o uso da força é adequado para mostrar que suas posições, ideias ou regimes têm razão. Geralmente com a morte de muitos inocentes ou outros apenas por serem contrários ao que era pregado.
 
No entanto, a política é a arte do debate e, com ele, do convencimento. No Brasil, contudo, ciclicamente, temos uma recaída para a violência, seja por meio de governos, ou mesmo por pessoas fanatizadas que julgam que eliminar aquele que não professa a mesma ideologia é uma solução. Não, não é, nunca foi e, com certeza, jamais será.
 
A política é a arte do diálogo para se chegar ao convencimento de que as ideias pregadas por uns e outros são a melhor solução para problemas que afligem, no caso, o Brasil.
 
Por isso, na campanha eleitoral, devem os candidatos e, muito mais ainda, os seus oponentes, oficiais ou tão somente seguidores de outra grei partidária, não considerarem o Brasil com uma terra sem ordem nem lei.
 
Assim, foi lamentável o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), postulante à presidência da República. A tentativa de eliminação de um candidato por não comungar de suas ideias é inadmissível.
 
O passado nos ensina que a política é a arte do diálogo em busca do convencimento das ideias. Assim aprimora-se a democracia. Fora disso, será a barbárie, que nada resolve. Pelo contrário, só faz regredir.
 
Em outubro, haverá de vingar o povo, com sua soberania no pleito, um dos mais importantes, como sempre deve ser, das últimas décadas, eis que os problemas são muitos e as soluções poucas, quando existem.
 
Os brasileiros terão a oportunidade de mostrar suas reservas inesgotáveis de força e de luz para a renovação das nossas energias. É o povo, em um desses seus movimentos espontâneos, em que se descobre toda a sua majestade.
 
No passado, João Pessoa, quando ainda presidente do estado da Paraíba, já candidato a vice-presidente da República, mas ainda governador, foi assassinado no Centro de Recife, no dia 26 de julho de 1930, aos 52 anos, por João Duarte Dantas, seu adversário político, um jornalista.
 
Esse fato foi o estopim para o movimento de 1930, liderado por Getulio Vargas, e que acabou com a deposição do então presidente Washington Luiz, eleito democraticamente. Candidato a vice-presidente com Getulio Vargas, sua chapa foi derrotada por Julio Prestes. De 1930 a 1985 tivemos bons momentos, turbulências e ditaduras.
 
É preciso, mais do que nunca, de serenidade para este momento, tanto por parte de candidatos, bem como por seus apoiadores. Só assim, com o retorno à normalidade, o povo brasileiro poderá escolher melhor seus representantes.
 
E se o momento atual pede tranquilidade, o futuro próximo demanda estabilidade, principalmente política. Só assim, o futuro presidente do Brasil e o novo Congresso Nacional poderão passar a confiança necessária ao País e ao mundo.
 
Confiança. Esse é um fator decisivo para que o Brasil se estabilize e volte a crescer e a atrair investimentos.
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