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Opinião

- Publicada em 04 de Setembro de 2018 às 01:00

Expointer renovou esperança na economia gaúcha

A 41ª Expointer, encerrada no último domingo, trouxe uma lufada de vento fresco e forte sobre o agronegócio do Rio Grande do Sul, mesmo em meio à crise socioeconômica nacional. O setor, tirando um ou outro problema, passa por um bom momento, ajudando a economia gaúcha e brasileira. Nada resiste ao otimismo que toma conta do pessoal do campo e que se estende até as cidades, ecoando seus fluídos positivos em Porto Alegre, onde pulsa o coração administrativo-financeiro do Rio Grande do Sul.
A 41ª Expointer, encerrada no último domingo, trouxe uma lufada de vento fresco e forte sobre o agronegócio do Rio Grande do Sul, mesmo em meio à crise socioeconômica nacional. O setor, tirando um ou outro problema, passa por um bom momento, ajudando a economia gaúcha e brasileira. Nada resiste ao otimismo que toma conta do pessoal do campo e que se estende até as cidades, ecoando seus fluídos positivos em Porto Alegre, onde pulsa o coração administrativo-financeiro do Rio Grande do Sul.
Esta edição da Expointer chegou a R$ 2,3 bilhões em faturamento, ou seja, 13% a mais do que em 2017. Foi o melhor desempenho desde 2014, então com R$ 2,7 bilhões. Como previsto, a comercialização de máquinas e implementos agrícolas resultou em R$ 2,28 bilhões em intenções de negócios, uma alta de 18,8% sobre 2017. Assim e mais uma vez, os números confirmam que o produtor rural está confiante no futuro do Brasil.
Por isso, está buscando investimentos mirando na necessidade global de produção de alimentos.
A comercialização de animais, a grande atração e razão de ser da Expointer, atingiu R$ 10,26 milhões, ou 3,6% a menos que em 2017. Mesmo assim, foi um bom resultado, eis que desde 2015, com R$ 15,5 milhões, havia queda nos remates realizados na feira. Porém e conforme previsto, o maior crescimento percentual em vendas da Expointer foi o da agricultura familiar, com 285 expositores. Desta forma, o faturamento aumentou 40%, para R$ 4 milhões neste ano, em relação a 2017.
Há décadas que a economia gaúcha vai bem quando a agricultura e a pecuária vão bem. É fato antigo, conhecido pelos gaúchos desde sempre. No entanto, temos a crise mundial. Ela dá sinais de refluxo nos Estados Unidos, mas ainda preocupa a União Europeia (UE) e prejudica o Brasil, em consequência. Recém a Grécia, após uma década vivendo de empréstimos externos, deixou de ser monitorada por organismos financeiros internacionais. Também preocupa o Reino Unido e seu discutido Brexit, bem como a dívida gigantesca da Itália, problemas que têm reflexos no Brasil.
Como, nos últimos anos, os governos gastaram mais do que arrecadaram, temos déficits na União, em muitos estados e prefeituras, o que atrapalha as administrações e deixa a população temerosa pela falta de execução de serviços públicos.
Porém, na Expointer os problemas nacionais, estaduais e municipais não têm prejudicado os negócios. Mesmo que alguns preços de commodities tenham caído e haja um atrito comercial entre a China e os Estados Unidos, entre outras frentes abertas pelo explosivo presidente Donald Trump, os produtores gaúchos responderam com números fortes na Expointer. Mais ainda, deixaram a Exposição de Esteio com otimismo.
As commodities agrícolas brasileiras quase sempre têm mercados e o Rio Grande do Sul surge com boa parcela nestes destinos, com ou sem crise.
Malgrado o dólar chegar acima de R$ 4,00 em relação ao real, vamos enfrentando a situação, que tem vieses positivos e negativos nas trocas comerciais. A inflação está sendo mantida dentro das projeções do Banco Central, mas o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), está abaixo do que era previsto até cerca de três meses, em torno de 2,5%, antes da greve dos caminhoneiros, cujos reflexos se fazem sentir meses após o seu término. Porém, pelo menos o PIB ainda está positivo, o medo era de que apontasse percentual negativo neste ano de 2018, o que não ocorreu até agora, pelo menos. A expectativa de negócios confirmou-se no setor de máquinas agrícolas. Também destacou-se a Agricultura Familiar. Foi uma boa Expointer, com certeza.
 
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