Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 30 de Agosto de 2018 às 01:00

Dor custa caro

A Dor Crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de brasileiros. Estima-se que um terço da população tenha algum tipo de dor que resulte em limitação de suas atividades profissionais ou de lazer. A Dor Crônica traz prejuízos ao indivíduo, à família e à sociedade. Isto merece um olhar mais cuidadoso. Estudos mostram que, no Brasil, 90% dos pacientes com síndromes dolorosas e incapacitantes são tratados de forma inadequada. O acesso ao controle da dor em nosso País é 10 vezes menor que o dos países mais desenvolvidos. Como consequência, o tratamento e a perda de produtividade dos pacientes com Dor Crônica custam anualmente bilhões de reais à nossa sociedade. Tal valor poderia ser significativamente menor se houvessem melhores políticas de manejo e prevenção.
A Dor Crônica é um problema de saúde pública que acomete milhões de brasileiros. Estima-se que um terço da população tenha algum tipo de dor que resulte em limitação de suas atividades profissionais ou de lazer. A Dor Crônica traz prejuízos ao indivíduo, à família e à sociedade. Isto merece um olhar mais cuidadoso. Estudos mostram que, no Brasil, 90% dos pacientes com síndromes dolorosas e incapacitantes são tratados de forma inadequada. O acesso ao controle da dor em nosso País é 10 vezes menor que o dos países mais desenvolvidos. Como consequência, o tratamento e a perda de produtividade dos pacientes com Dor Crônica custam anualmente bilhões de reais à nossa sociedade. Tal valor poderia ser significativamente menor se houvessem melhores políticas de manejo e prevenção.
Sabe-se hoje que muitos casos de Dor Crônica são passíveis de prevenção, mas infelizmente o sistema de saúde não possui políticas ou protocolos adequados de manejo e prevenção. Uma das razões que contribui para esta realidade é a falta de formação adequada dos profissionais de saúde. Em nossas universidades são poucos os cursos da área da saúde com disciplinas direcionadas ao cuidado do paciente com dor. Poucos hospitais locais avaliam rotineiramente a dor de seus pacientes (Quinto Sinal Vital). Sabe-se que um indivíduo com a dor maltratada tem muito mais complicações e custa muito mais caro que um paciente que tem sua dor controlada. No pós-operatório por exemplo: o paciente que não tem controle adequado da dor apresenta maior chance de infecção, tromboembolismo e broncopneumonia.
A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) elegeu 2018 como o Ano Global para a Excelência da Educação em Dor. Este tema precisa ser discutido e aprofundado de maneira adequada, resultando em menor custo pessoal e social. Educação em Dor: melhor para o paciente, para a equipe de saúde e para a sociedade.
Presidente da Sociedade Gaúcha para o Estudo da Dor (Soged)
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO