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Opinião

- Publicada em 29 de Agosto de 2018 às 01:00

Por que a CEF reduziu os juros?

O mercado aplaudiu de pé a decisão da Caixa Econômica Federal (CEF) de reduzir os juros em até 0,5 ponto percentual para o crédito imobiliário em operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Não bastasse isso, o banco também aumentou o limite de cota de financiamento de imóveis usados de 70% para 80%. Mas o melhor é que tudo isso já está valendo. Essa é a segunda redução neste ano, já que, em abril, a CEF tirou 1,25 ponto percentual nas operações com recursos do SBPE. Foi a primeira vez em 17 meses.
O mercado aplaudiu de pé a decisão da Caixa Econômica Federal (CEF) de reduzir os juros em até 0,5 ponto percentual para o crédito imobiliário em operações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Não bastasse isso, o banco também aumentou o limite de cota de financiamento de imóveis usados de 70% para 80%. Mas o melhor é que tudo isso já está valendo. Essa é a segunda redução neste ano, já que, em abril, a CEF tirou 1,25 ponto percentual nas operações com recursos do SBPE. Foi a primeira vez em 17 meses.
Mas o que está por trás dessa decisão? Dois objetivos me parecem claro. Ainda que as novas condições para o financiamento não sejam as mais baratas do mercado, um anúncio de uma instituição como a Caixa gera sempre espaço na mídia, o que encoraja potenciais compradores de imóveis a partir para a compra da casa própria, movimentando o mercado. Contribuir com a retomada de investimentos no setor da construção civil é tudo que a economia (e o governo, claro) vem esperando ansiosamente. Outra razão estaria no balanço do banco. No primeiro semestre, o desempenho da Caixa ficou a desejar, e, agora, seria a chance de melhorar seus resultados de 2018 com a expansão da carteira de crédito em um produto de melhor rentabilidade.
Para os consumidores, a redução dos juros - somada à possibilidade de o financiamento bancar 80% do imóvel usado - é uma ótima notícia, sobretudo para quem está de olho em imóveis de maior valor, mas uma entrada de 30% do valor pesava o bolso. Que outras boas novas venham até o final deste ano, já que a Caixa tem R$ 82,1 bilhões disponíveis para o crédito habitacional até dezembro.
Advogada, MBA em Economia da Construção e Financiamento Imobiliário, técnica em Contabilidade e sócia-diretora da Akamines Negócios Imobiliários
 
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