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Opinião

- Publicada em 10 de Agosto de 2018 às 01:00

Pequenos negócios estão impulsionando economia

As filas quilométricas para tentar uma vaga de emprego toda vez que mutirões são anunciados pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), dizem tudo sobre a crise que milhões de brasileiros estão passando, no meio do turbilhão que envolve a tudo e a todos. Sem emprego, sem renda para sustentar uma família ou mesmo se manter sozinho, o desalento toma conta. No mínimo, eis que é um drama.
As filas quilométricas para tentar uma vaga de emprego toda vez que mutirões são anunciados pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine), dizem tudo sobre a crise que milhões de brasileiros estão passando, no meio do turbilhão que envolve a tudo e a todos. Sem emprego, sem renda para sustentar uma família ou mesmo se manter sozinho, o desalento toma conta. No mínimo, eis que é um drama.
Entretanto, uma notícia alvissareira vem de ser anunciada pelo Sebrae, segundo a qual os pequenos negócios continuarão a sustentar a geração de empregos no Brasil e devem encerrar o ano com mais de 500 mil novas vagas formais, impulsionadas principalmente pelas atividades que compõem a cadeia da construção civil. É uma boa perspectiva apontada pelo Sebrae a partir da Sondagem Conjuntural, realizada trimestralmente pela instituição, e da análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos seis primeiros meses deste ano. Os dados indicam que os donos de pequenos negócios que atuam na Construção Civil têm sido os mais otimistas em relação ao futuro da economia. São também os que mais pretendem gerar empregos no País este ano. A dedução positiva advém do fato de que o percentual de donos de negócios que pretendem ampliar seus quadros de funcionários vem se elevando, saindo de 16% no mês de junho de 2017 até atingir 36% em março deste ano.
Mesmo tendo registrado uma queda na Sondagem de junho/2018, quando se situou em 24%, como provável reflexo da greve dos caminhoneiros, o segmento, mesmo assim, apresentou um resultado acima do observado em outros setores, como o Comércio, Indústria e Serviços. O que empolga e traz esperança de geração de novos postos de trabalho formais é que essa intenção pelos donos de pequenos negócios tem sido verificada pelos levantamentos oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego. Os pequenos negócios da construção civil estão entre os que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2018, ficando atrás somente dos que atuam no setor de Serviços e na Agropecuária. E ao se detalhar o setor de Serviços, percebe-se também que as atividades que têm alavancado a geração de vagas neste setor são aquelas ligadas à cadeia da construção civil, como a incorporação, a comercialização e a administração de imóveis, por exemplo.
Os pequenos negócios têm sido os principais geradores de empregos e é bom constatar que os empresários que atuam na construção civil têm dado uma valiosa contribuição para isso, pois sinaliza também uma recuperação da economia brasileira como um todo.
Evidentemente que é o que mais se deseja para os próximos meses, conforme o ano vai chegando ao fim, no período em que, tradicionalmente, os negócios em geral avançam, com as festas natalinas em primeiro lugar. Para alavancar o setor imobiliário ocorreu o reforço vindo das mudanças das regras de financiamento de imóveis, anunciadas recentemente pelo governo, que elevou o limite de valores das moradias que podem ser adquiridas com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com a tendência de fortalecimento do setor.
E para comprar imóvel, convenhamos, somente com financiamento garantido para a maioria dos adquirentes, inclusive da classe média alta. Então, em meio a tantas más notícias, essa é uma boa nova, quando os pequenos negócios gerarão grandes avanços na economia. Resta esperar que tudo se confirme.
 
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