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Opinião

- Publicada em 09 de Agosto de 2018 às 01:00

Cartão vermelho para o desrespeito

Em meio aos gols de Cristiano Ronaldo, a emocionante comemoração dos panamenhos em sua primeira participação em Copas do Mundo e às lágrimas das crianças diante das vitórias e das derrotas de suas seleções - que fazem parte da magia que envolve a maior competição esportiva do planeta -, temos visto episódios tristes de preconceito e desrespeito às mulheres: profissionais, torcedoras e humanas.
Em meio aos gols de Cristiano Ronaldo, a emocionante comemoração dos panamenhos em sua primeira participação em Copas do Mundo e às lágrimas das crianças diante das vitórias e das derrotas de suas seleções - que fazem parte da magia que envolve a maior competição esportiva do planeta -, temos visto episódios tristes de preconceito e desrespeito às mulheres: profissionais, torcedoras e humanas.
Cada vez que uma ocorrência se torna pública, centenas de relatos surgem como se fossem o desabafo daquelas que convivem com esse tipo de situação e que não encontram coragem para denunciar, talvez pela falta de apoio que recebem de quem deveria protegê-las. Não é porque se tornou comum que deixou de ser crime e a impunidade não pode continuar sendo o impulsor para novos casos de coação. A sociedade precisa compreender o contexto que está por trás do constrangimento de uma mulher ao ser submetida a fazer algo que não deseja.
Além de ter sua dignidade violada, o trauma e o medo tornam-se barreiras que afetam o emocional e o psicológico de forma devastadora, muitas vezes privando-as de retornarem às suas atividades ou alcançarem todo seu potencial. O combate à violência contra mulher é um desafio de todos nós. Defender a integridade e a dignidade de uma pessoa não pode ser classificação político-partidária. Respeitar as escolhas e admirar a determinação das mulheres que continuam conquistando os espaços que mais oferecem resistência é uma forma de apoiá-las.
Jornalista
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