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Opinião

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 01:00

Viva a mãe do Cristiano Ronaldo!

A dona Dolores Aveiro, é uma das milhões de mulheres que passaram ou passam por situações muito difíceis em suas vidas, como a miséria, o abandono ou a violência. Vivendo na periferia, parecia impossível a ela dar uma vida digna ao filho que estava em seu ventre - Cristiano. Atualmente, em uma entrevista ela admitiu: "Fiz de tudo para abortar, mas Deus não deixou. Ainda bem". No livro Mãe Coragem, ela conta a sua saga e passa uma mensagem de esperança e mostra a grandeza da maternidade.
A dona Dolores Aveiro, é uma das milhões de mulheres que passaram ou passam por situações muito difíceis em suas vidas, como a miséria, o abandono ou a violência. Vivendo na periferia, parecia impossível a ela dar uma vida digna ao filho que estava em seu ventre - Cristiano. Atualmente, em uma entrevista ela admitiu: "Fiz de tudo para abortar, mas Deus não deixou. Ainda bem". No livro Mãe Coragem, ela conta a sua saga e passa uma mensagem de esperança e mostra a grandeza da maternidade.
A visão da mãe do grande jogador vai no sentido oposto daquela multidão da Irlanda que apareceu recentemente em fotos festejando o direito de mulheres abortarem seus filhos. Na verdade, é muito confuso perceber que as mesmas pessoas que dizem defender os Direitos Humanos estão defendendo o direito ao aborto, que é dar fim a uma vida humana indefesa. A Convenção dos Direitos Humanos afirma: "Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida (...) desde o momento da concepção". Esta luta pelo aborto me parece ser fruto da sociedade egoísta e individualista que estamos inseridos, onde se busca a felicidade imediata. Esta lógica tenta colocar o direito à liberdade antes do direito à vida. Porém, toda liberdade individual termina onde ela começa a implicar no comprometimento do direito do outro. Parece-me lógico e maravilhoso que toda mulher deve ter liberdade total sobre seu próprio corpo. Mas quando se trata de outro corpo que está dentro de seu ventre? Seria justo decidir pôr fim a essa vida?
Este caminho me parece um retrocesso, uma desumanização. No século XXI deveríamos valorizar mais ainda o ser humano e sua dignidade. Não estou menosprezando o sofrimento que uma gestação indesejada traz consigo, ainda mais se é fruto de um ato criminoso. Mas vale lembrar que a criança gerada é tão vítima e inocente quanto a mãe e ambas merecem ser protegidas e cuidadas.
Historiador, filósofo e cristão
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