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Opinião

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 01:00

Escolher bons candidatos é o mais importante

Terminou o prazo para os partidos realizarem convenções visando definirem chapas para a corrida presidencial, alianças ou até a neutralidade nas eleições 2018. Os nomes dos candidatos escolhidos para a disputa eleitoral devem ser registrados até o dia 15 de agosto, segundo calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas ainda persistem dúvidas, especialmente na questão de quem serão os candidatos a vice-presidente em alguns partidos ou coalizões. As pesquisas continuam apontando este ou aquele na preferência, mas não há um nome que simbolize uma liderança firme, inquestionável e que atenda, em princípio, a todas as esperanças populares. Até o pleito, em outubro, devem se consolidar - e é preciso que se consolidem - nomes, englobando uma vontade popular bem ampla.
Terminou o prazo para os partidos realizarem convenções visando definirem chapas para a corrida presidencial, alianças ou até a neutralidade nas eleições 2018. Os nomes dos candidatos escolhidos para a disputa eleitoral devem ser registrados até o dia 15 de agosto, segundo calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas ainda persistem dúvidas, especialmente na questão de quem serão os candidatos a vice-presidente em alguns partidos ou coalizões. As pesquisas continuam apontando este ou aquele na preferência, mas não há um nome que simbolize uma liderança firme, inquestionável e que atenda, em princípio, a todas as esperanças populares. Até o pleito, em outubro, devem se consolidar - e é preciso que se consolidem - nomes, englobando uma vontade popular bem ampla.
Por isso, há empresários que clamam por reformas fortes, tomadas de pleno, pelo presidente que dirigirá o Brasil em 2019.
As reformas tributária e previdenciária, com idade mínima para aposentadoria em todos os níveis, e não apenas no INSS; e a política, eliminando esse número grotesco de dezenas de partidos, alguns apenas barganhando minutos na propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, devem vir. Logo, de pleno, e quanto mais rapidamente forem implementadas, melhor será para o País. Aliás, na campanha política do rádio e da TV geralmente temos uma autêntica intelectualização das fórmulas e dos programas - mais do que sintéticos - apresentados aos eleitores, a fim de convencê-los a votar neste ou naquele candidato.
O termo intelectualização é, em verdade, um mecanismo de defesa, uma forma de resistência ao tratamento analítico que consiste no fato de um paciente, no caso, candidato a governador ou presidente, priorizar o uso do pensamento e de elucubrações abstratas, teóricas e filosóficas no lugar de fazer um contato com os afetos e com suas fantasias inconscientes. E mais, buscar o diálogo compreensível aos que o acompanham no rádio e na tevê.
Não podemos assistir aos candidatos narcisistas, os quais, normalmente, e em eleições passadas, no horário gratuito, mais se preocupam em falar bonito do que dizer as verdades. E a verdade, sabemos, liberta. O Brasil precisa de libertadores nas áreas tributária, política, previdenciária e administrativa, com um enxugamento cirúrgico do que tem demais em muitos setores, com pouca ou nenhuma gestão séria e com gastos de custeio além do tolerável, enquanto verbas para investimentos escasseiam ano após ano. A intensidade das reformas não pode, entretanto, ser confundida com a quantidade delas. As reformas poderão até ser dolorosas no curto e médio prazos, mas, com certeza, darão bons resultados a partir de 2020.
Não se pode mais é postergar aquilo que deve ser feito. Não caímos na tentação, como alguns fazem, de generalizar críticas aos partidos e aos políticos. Em todos há pessoas preparadas, idôneas, com experiência e para as quais as questões nacionais e estaduais merecem um novo olhar, uma transversalidade, uma mensagem para a pessoa certa, na hora certa e atingindo o que o eleitor quer. Antes, as fórmulas aplicadas no Brasil para resistir aos impactos vindos do exterior deram certo. Crédito farto e redução tributária renderam frutos.
No entanto, tiraram, em paralelo, bilhões de reais do Tesouro, de muitas empresas e de bancos oficiais, inclusive do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). Por isso, que venham reformas, seja qual for o eleito, no Estado e no País. Basta de intelectualizar para esconder a verdade. Que os eleitores pensem bem nas escolhas que farão.
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