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Opinião

- Publicada em 06 de Agosto de 2018 às 01:00

Para o MEC, Enem é desperdício de dinheiro

No ano em que comemora 20 anos de criação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não tem muito a comemorar, pois nesse ano mais de mil (1000) municípios brasileiros deixaram de realizar as provas, passando de 1.728 municípios em 2017 para 550 em 2018, uma queda de 68% que fez com que o número de cidades seja o menor desde 2002. A expressiva queda do número de cidades que não realiza o Enem é mais um reflexo da política do governo Temer cujo o objetivo único é afastar os jovens brasileiros da sala de aula. Pois o Enem hoje simboliza a maior porta de entrada para as universidades brasileiras, e quando quase 70% das cidades do País deixam de ofertar a chance de o jovem fazer as provas no seu município, o governo federal impõe mais uma barreira para acessar a universidade. Por duas vezes estudantes terão de se deslocar quilômetros para chegar no horário e realizar as provas.
No ano em que comemora 20 anos de criação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não tem muito a comemorar, pois nesse ano mais de mil (1000) municípios brasileiros deixaram de realizar as provas, passando de 1.728 municípios em 2017 para 550 em 2018, uma queda de 68% que fez com que o número de cidades seja o menor desde 2002. A expressiva queda do número de cidades que não realiza o Enem é mais um reflexo da política do governo Temer cujo o objetivo único é afastar os jovens brasileiros da sala de aula. Pois o Enem hoje simboliza a maior porta de entrada para as universidades brasileiras, e quando quase 70% das cidades do País deixam de ofertar a chance de o jovem fazer as provas no seu município, o governo federal impõe mais uma barreira para acessar a universidade. Por duas vezes estudantes terão de se deslocar quilômetros para chegar no horário e realizar as provas.
Além do prejuízo financeiro, há também o desgaste físico ocasionado pelo tempo de deslocamento de uma cidade a outra.
Segundo o próprio ministro da Educação as medidas como a solicitação de isenção antecipada, e a diminuição de oferta do exame nas pequenas cidades são para que o governo evite o desperdício de dinheiro público. O que o senhor ministro não compreende, não sei se por má vontade, ou cinismo mesmo, é que a educação é investimento e não desperdício de dinheiro público. É que para essa gente que está na Esplanada dos Ministérios entregar R$ 400 bilhões aos bancos em pagamento de juros é investimento. Assim como a sábia aplicação em caixas de papelão no apartamento do Geddel, ou então no belo recheio da mala do deputado Rocha Loures.
Então os de lá verem a educação pelos olhos do mercado financeiro nosso País estará condenando gerações inteiras a migrar das escolas e universidades para fila do desemprego e miséria que o Brasil se encontra com 26 milhões de desempregados e subempregados.
Representante da Umespa no Conselho Municipal de Educação de Porto Alegre
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