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Opinião

- Publicada em 06 de Agosto de 2018 às 01:00

Precisamos falar sobre câncer

A partir da década de 1960, o câncer surgiu como uma das maiores causas de morbimortalidade no mundo, tornando-se, com o passar dos anos, a segunda maior causa de morte, sendo suplantado somente pelas doenças cardiovasculares. Existem estudos e avaliações internacionais sugerindo que, a partir de 2020, o câncer supere as doenças cardíacas como principal causa de morte no mundo. Junto com este crescimento, surgem também inúmeros avanços no seu diagnóstico, tratamento e prevenção, que variam conforme o país, região e o acesso à saúde de cada pessoa.
A partir da década de 1960, o câncer surgiu como uma das maiores causas de morbimortalidade no mundo, tornando-se, com o passar dos anos, a segunda maior causa de morte, sendo suplantado somente pelas doenças cardiovasculares. Existem estudos e avaliações internacionais sugerindo que, a partir de 2020, o câncer supere as doenças cardíacas como principal causa de morte no mundo. Junto com este crescimento, surgem também inúmeros avanços no seu diagnóstico, tratamento e prevenção, que variam conforme o país, região e o acesso à saúde de cada pessoa.
O estudo Concord-2, publicado em revista médica em 2014, realizou avaliação do tratamento dos pacientes conforme seu país de origem entre os anos 1995 e 2009. Os resultados demonstraram uma realidade preocupante no acesso ao diagnóstico nos pacientes dos países mais pobres. Conforme o estudo, em diversas neoplasias, como a de mama, o Brasil atinge índices de cura muito próximos de países desenvolvidos e acima da média mundial. No entanto, em outras tantas, a demora no diagnóstico ou no acesso ao tratamento deixa a população com menores chances de cura. Estas disparidades devem-se aos programas governamentais distintos em cada país até mesmo em regiões diferentes do mesmo país.
No Rio Grande do Sul, temos um cenário que poderíamos chamar de privilegiado em relação a tantos outros estados e países da América do Sul, até mesmo América Central, África e Ásia. Nossa grande dificuldade baseia-se no acesso do paciente até o serviço de saúde, principalmente pelo SUS. O Congresso do Hospital Santa Rita, em Porto Alegre, irá apresentar - em agosto -, além de grandes avanços na área da oncologia, alternativas para se agilizar o acesso da população ao diagnóstico e tratamentos, além de verificar o que pode ser feito para diminuir o número de judicializações na saúde, buscando assim, qualificar o cuidado com a saúde da população gaúcha.
Diretor médico do Hospital Santa Rita
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