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Opinião

- Publicada em 06 de Agosto de 2018 às 01:00

Brasileiros buscam uma nova vida no exterior

Sem qualquer vontade de registrar somente más notícias, mas até mesmo visando buscar alternativas para a falta de oportunidades que está afetando a nada menos do que 13 milhões de brasileiros, a mídia tem que registrar o que está se passando no País. Alguns poderão retrucar que já bastam as notícias falsas para infernizar a vida de todos e, além disso, jornais, rádios e tevês mostram um cenário socioeconômico nada animador, para dizer o menos.
Sem qualquer vontade de registrar somente más notícias, mas até mesmo visando buscar alternativas para a falta de oportunidades que está afetando a nada menos do que 13 milhões de brasileiros, a mídia tem que registrar o que está se passando no País. Alguns poderão retrucar que já bastam as notícias falsas para infernizar a vida de todos e, além disso, jornais, rádios e tevês mostram um cenário socioeconômico nada animador, para dizer o menos.
Mas, o fato é que o Brasil tinha 12,966 milhões de pessoas em busca de emprego no segundo trimestre deste ano. Porém, apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O bom é que temos menos 520 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,9%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,001 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,9%, 1,228 milhão de pessoas a mais nessa condição. O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,7% no segundo trimestre deste ano, ante 53,6% no primeiro trimestre.
O País ganhou 657 mil novos postos de trabalho em um trimestre, enquanto 723 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. No rastro do desalento de tantos brasileiros, não surpreende quando muitos dos nossos buscam sair do País. O rumo preferido, até o momento, tem sido uma quase volta às origens, no caso de Portugal. Mas, além do país europeu, os Estados Unidos da América (EUA), país que sempre encantou por muitos motivos, também é o destino de milhares, especialmente na Flórida.
No entanto, cada vez mais desponta um destino considerado o ideal por muitos, que é a Austrália. Há 25 anos que aquele país tem crescimento econômico constante, ou seja, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu pela última vez em 1991. Acontece que a Austrália soube administrar o próprio crescimento, com uma gestão fiscal austera e uma agenda de reformas, segundo analistas financeiros internacionais apontam. A qualidade de vida no país é inegável, com melhorias da educação, saúde e segurança. Ora, é tudo o que os brasileiros almejam há anos e esperam, ansiosamente, que os governos federal e estaduais consigam promover em 2019, sem qualquer perda de tempo.
Tanto é verdade que Melbourne foi eleita pela revista The Economist como a melhor cidade do mundo para se morar. Ela tem sido o destino de estudantes universitários anualmente. Evidentemente que não se está a incentivar a ida para o estrangeiro.
O Brasil já passou por outras crises, algumas vindas do exterior com reflexos fortes internamente, da mesma forma que, há poucos anos, gozou dos benefícios dos altos preços das commodities que exportamos. Vencemos antes e, como o dito popular, não existe bem que sempre dure nem mal que nunca acabe. Logo, a esperança é sempre por dias melhores, após os graves problemas vivenciados Ser pessimista sistematicamente não resolve, da mesma forma que ser otimista sem foco na realidade não ajuda. O importante é planejar, organizar, ajustar receitas com despesas e permitir que os nossos jovens e famílias com mais recursos não busquem o exterior como a única saída para a situação desequilibrada em que vivemos.
Enfim, vamos fazer aqui o que a Austrália conseguiu fazer com muito esforço, trabalho e planejamento, após também, ter passado por crises. E isso só depende, a rigor, de nós mesmos.
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