Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 02 de Agosto de 2018 às 01:00

O cachimbo e a EPTC

Há alguns anos, tivemos um político que fez campanha baseado na exploração dos pardais. Até criou expressão interessante; "Pardal faturador". Se elegeu deputado estadual, mas depois que assumiu, nunca mais tocou no assunto. Passado pouco tempo, ganhou uma secretaria, da qual terminou saindo sob acusação de prática de falcatrua, o que terminou não comprovado, mas serviu para o seu afastamento da vida pública. Na última eleição municipal, o então candidato Nelson Marchezan Júnior (PSDB) amealhou milhares de votos a partir da promessa de atuação na EPTC. Mas, de formação advogado, Marchezan foi um esperto cirurgião em sua promessa: prometeu extrair a metástase, mas não garantiu a cura do câncer. Nos primeiros seis meses da nova gestão municipal parece que houve certa trégua da EPTC com os motoristas: algumas campanhas educativas e canetas e radares leves. Mas, como o uso continuado do cachimbo deixa a boca torta, passado o semestre a empresa buscou no guarda-roupa o seu velho e único uniforme: pouca educação e fiscalização forte e intolerante, com multas à revelia, até porque é a rentável indústria de multa que sustenta a empresa. Recentemente, pude testemunhar a operação de guinchamento de um carro meio mal estacionado numa transversal da José de Alencar e que não atrapalhava o trânsito. O que provocou um congestionamento de 20 minutos foi a operação de guincho. Detalhe da infâmia: era numa tardinha de sexta-feira e o motorista, além da multa e guincho, só poderia recuperar o seu veículo na segunda, depois de pagar diárias do estacionamento conveniado ou da própria EPTC. Afinal, a "indústria" engorda com multas, taxas e diárias. Enfim, a EPTC só mudará com intervenção divina. Felizmente, o presidente Michel Temer (MDB) vetou, recentemente, projeto de lei que permitiria os agentes de trânsito usarem armas de fogo. Tu, motorista amigo (a), já imaginou essa turma de "educadores de trânsito" te abordando com um "tresoitão" na cintura?
Há alguns anos, tivemos um político que fez campanha baseado na exploração dos pardais. Até criou expressão interessante; "Pardal faturador". Se elegeu deputado estadual, mas depois que assumiu, nunca mais tocou no assunto. Passado pouco tempo, ganhou uma secretaria, da qual terminou saindo sob acusação de prática de falcatrua, o que terminou não comprovado, mas serviu para o seu afastamento da vida pública. Na última eleição municipal, o então candidato Nelson Marchezan Júnior (PSDB) amealhou milhares de votos a partir da promessa de atuação na EPTC. Mas, de formação advogado, Marchezan foi um esperto cirurgião em sua promessa: prometeu extrair a metástase, mas não garantiu a cura do câncer. Nos primeiros seis meses da nova gestão municipal parece que houve certa trégua da EPTC com os motoristas: algumas campanhas educativas e canetas e radares leves. Mas, como o uso continuado do cachimbo deixa a boca torta, passado o semestre a empresa buscou no guarda-roupa o seu velho e único uniforme: pouca educação e fiscalização forte e intolerante, com multas à revelia, até porque é a rentável indústria de multa que sustenta a empresa. Recentemente, pude testemunhar a operação de guinchamento de um carro meio mal estacionado numa transversal da José de Alencar e que não atrapalhava o trânsito. O que provocou um congestionamento de 20 minutos foi a operação de guincho. Detalhe da infâmia: era numa tardinha de sexta-feira e o motorista, além da multa e guincho, só poderia recuperar o seu veículo na segunda, depois de pagar diárias do estacionamento conveniado ou da própria EPTC. Afinal, a "indústria" engorda com multas, taxas e diárias. Enfim, a EPTC só mudará com intervenção divina. Felizmente, o presidente Michel Temer (MDB) vetou, recentemente, projeto de lei que permitiria os agentes de trânsito usarem armas de fogo. Tu, motorista amigo (a), já imaginou essa turma de "educadores de trânsito" te abordando com um "tresoitão" na cintura?
Jornalista
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO