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Opinião

- Publicada em 01 de Agosto de 2018 às 01:00

Luiz Coronel, o marechal da propaganda

O Coronel, do qual sou secretário na Associação Latino-Americana de Publicidade (Alap), é presidente honorário e um dos fundadores com o Roberto Duailibi, festejou 80 primaveras no dia 14 de julho, assim como eu celebrei 84 anos no último dia 6. O nosso candidato a uma vaga na Academia Brasileira de Letras é o "marechal" Luiz Coronel. E o Coronel merece este título pomposo, pois, na revolução, ele era juiz e, por suas convicções de liberdade de imprensa, foi preso e se "autossoltou", brincando com o coronel que o prendeu. Abandonou a Justiça, onde certamente seria um dos ministros notáveis.
O Coronel, do qual sou secretário na Associação Latino-Americana de Publicidade (Alap), é presidente honorário e um dos fundadores com o Roberto Duailibi, festejou 80 primaveras no dia 14 de julho, assim como eu celebrei 84 anos no último dia 6. O nosso candidato a uma vaga na Academia Brasileira de Letras é o "marechal" Luiz Coronel. E o Coronel merece este título pomposo, pois, na revolução, ele era juiz e, por suas convicções de liberdade de imprensa, foi preso e se "autossoltou", brincando com o coronel que o prendeu. Abandonou a Justiça, onde certamente seria um dos ministros notáveis.
Na conclusão de um curso na Voice América em Washington, no mês de agosto de 1965, quando eu era formando em Propaganda e Jornalismo na Famecos, o jornalista Emilio Braier, de Cachoeira do Sul, que era diretor do núcleo de jornalistas brasileiros na emissora, que tinha 2 mil funcionários e transmitia programas em 43 idiomas, perguntou-me sob a censura do FBI: "Cite três obras do governador Brizola?". Citei o "Plano de Escolarização, Refinaria Alberto Pasqualini e a fantástica Estrada da Produção que rasga meu Estado". E o presidente americano financiou o asfaltamento em 64 pelo projeto Aliança para o Progresso. "Por que você é contra a revolução? Não entro no mérito, porque não entendo política, que é necessária para existir democracia. O que mais lamento é a falta da liberdade de imprensa pela qual eu 'peleio' sempre", respondi. "Diga para os ouvintes no mundo quais as três personalidades do seu País que você mais admira". Refleti e falei: "Pelé, Roberto Marinho, defensor da liberdade de imprensa, e Ieda Maria Vargas, Miss Universo, que é do meu Clube Cantegril". Novamente o censor deu ok.
Em outubro de 1965, a Organização dos Estados Americanos (OEA) promoveu uma reunião no Rio de Janeiro para que o Brasil voltasse à normalidade democrática e fui convidado para promover a Exposição dos Financiados da Aliança para o Progresso, que nossa turma de 65 realizou de 26 a 30 de dezembro no Parque de Exposições Menino Deus. Coronel e Marechal Luiz, com a "justiça" vamos segurar a democracia.
Jornalista e publicitário
 
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