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Opinião

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 01:00

Ecologia, canudinho plástico e legislação

A compreensão do ambiente onde vive é, para o homem, tema de fascínio e reflexão. Os antigos gregos buscavam filosoficamente tal sentido, há 2.500 anos. Mas, foi após a 2ª guerra mundial que a civilização humana teve em suas mãos a capacidade tecnológica de impactar de forma chocante a ecologia terrestre. Rachel Carson em seu livro "A Primavera Silenciosa (1964) e Vance Packard - "A Estratégia do Desperdício" (1965) registram intelectualmente este choque. Os produtos químicos lançados na Natureza e a sociedade do consumo crescente e descartável modificaram de maneira devastadora a relação ser humano-ambiente.
A compreensão do ambiente onde vive é, para o homem, tema de fascínio e reflexão. Os antigos gregos buscavam filosoficamente tal sentido, há 2.500 anos. Mas, foi após a 2ª guerra mundial que a civilização humana teve em suas mãos a capacidade tecnológica de impactar de forma chocante a ecologia terrestre. Rachel Carson em seu livro "A Primavera Silenciosa (1964) e Vance Packard - "A Estratégia do Desperdício" (1965) registram intelectualmente este choque. Os produtos químicos lançados na Natureza e a sociedade do consumo crescente e descartável modificaram de maneira devastadora a relação ser humano-ambiente.
O Brasil, pais continente de riquezas naturais imensas e sociedade com modernas tecnologias disponíveis, encontra-se na linha de frente para enfrentar o desafio da moderna Esfinge: encontrar a equação que sustente, em equilíbrio, ambiente natural preservado e interesses econômicos representados pela produção industrial e agrícola.
Pois bem, ao invés do pensamento estratégico, a gestão de governo do Brasil está ocupada em banir o canudinho plástico. Sim, aquele mesmo das festinhas infantis e dos refrigerantes bebidos em lanchonetes. Claro, cada detalhe é importante e faz diferença, contudo, tramitam ou já foram aprovados no congresso em Brasília projetos de alto impacto sanitário e político. Reparem, agora é lei, produtos que contenham elementos transgênicos na sua composição não precisam rotulagem, o que é, no mínimo, falta de transparência no consumo alimentar dos cidadãos. Antidemocrático sem dúvida.
Continuem prestando atenção, pois está tramitando projeto de lei para facilitar o uso de agrotóxicos no País, dispensando análises mais apuradas de suas características e consequências e, como gran finale, há um projeto de lei no sentido de burocratizar e dificultar a comercialização de produtos de origem orgânica. Como de hábito, tais projetos são apresentados sob capa de avanço legal para aumentar a capacidade produtiva alimentar e dar segurança aos consumidores finais. A verdade contudo está muito distante, a verdade é que se procura entregar nas mãos das grandes corporações da agroindústria a capacidade de controlar a alimentação da humanidade. Poder e dinheiro. E o Brasil é o país laboratório. Alô, alô. Testando.
Engenheiro e ecólogo
 
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