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Opinião

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 01:00

Andando para a frente

Especialmente em ano de eleições, costumamos ouvir a clássica pergunta que parece definir todo o pensamento político de cada cidadão: "Você é de esquerda ou de direita?". Grande parte das pessoas tem a necessidade de classificar preferências ideológicas e candidatos entre essas frentes. É como se houvesse um "muro" entre elas. Milhões de formas de entendimento, duas opções de enquadramento. Um tanto quanto superficial, não?
Especialmente em ano de eleições, costumamos ouvir a clássica pergunta que parece definir todo o pensamento político de cada cidadão: "Você é de esquerda ou de direita?". Grande parte das pessoas tem a necessidade de classificar preferências ideológicas e candidatos entre essas frentes. É como se houvesse um "muro" entre elas. Milhões de formas de entendimento, duas opções de enquadramento. Um tanto quanto superficial, não?
A polarização dos brasileiros em dois grupos - o vermelho e o azul - é simplista e cria impasses desnecessários. Muitos têm maior conhecimento da ideologia de esquerda, então adotam a forma "prática" de classificar todo o restante dos ideais em uma mesma categoria. Assim, o que não se aproxima de uma prometida igualdade social por meio da intervenção do Estado é tratado como de direita.
Diversas ideias, concepções de governo e candidatos são recebidos com preconceito em virtude disso. Acabamos por desperdiçar a chance de conhecer novos projetos que poderiam impulsionar o Brasil. É uma pena.
Neste ano, teremos a oportunidade - novamente - de participar da definição do rumo do nosso País. Será que pode ser o momento de abrirmos as nossas cabeças e ouvirmos as propostas de todos os candidatos, sem rotularmos as pessoas de uma maneira engessada? Conforme Roberto Campos, economista brasileiro, "A ideia de esquerda e direita desgastou-se a tal ponto que hoje só serve para fins obrigatórios, isto é, para acusar de politicamente incorretos aqueles que não são a favor do que julgamos 'correto'".
Devemos focar naquilo que acreditamos ser o melhor para o futuro da nação, despreocupando-nos com a classificação dos ideais e entendendo os efeitos que cada projeto de governo pode trazer. O caminho não necessariamente será para a direita nem para a esquerda; devemos andar para a frente.
Administradora e associada do IEE
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