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Opinião

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 01:00

O que atrasa o Rio Grande

O Rio Grande do Sul, paulatinamente, vem perdendo posição no ranking dos Estados que ponteiam o PIB nacional. Não é para menos. Só para dar alguns exemplos, é sempre bom lembrar que abrimos mão de sediar um forte polo automotivo quando expulsamos o projeto da montadora Ford e, mais recentemente, inviabilizamos a instalação de duas plantas no setor de celulose e papel que representariam investimento da ordem de R$ 10 bilhões.
O Rio Grande do Sul, paulatinamente, vem perdendo posição no ranking dos Estados que ponteiam o PIB nacional. Não é para menos. Só para dar alguns exemplos, é sempre bom lembrar que abrimos mão de sediar um forte polo automotivo quando expulsamos o projeto da montadora Ford e, mais recentemente, inviabilizamos a instalação de duas plantas no setor de celulose e papel que representariam investimento da ordem de R$ 10 bilhões.
Quando são arrolados números com tais dimensões, a repercussão da perda aparentemente fica mais fácil de visualizar, é claro. Porém, uma vez mais, estamos vendo aí somente a ponta do iceberg. Agora mesmo, restrições impostas por organismos da área ambiental ameaçam o Estado de sofrer um apagão florestal devido à perspectiva de um verdadeiro colapso no suprimento de matérias primas. Está sendo colocada em risco uma cadeia produtiva responsável pela geração de 5,1% do PIB gaúcho, e que emprega 300 mil trabalhadores, sendo formada basicamente por micro, pequenos e médios estabelecimentos.
Tudo isto porque, por motivações de natureza ideológica e que muitas vezes ultrapassam os limites do bom senso, nossos técnicos retardam - ou impedem a implementação de projetos de plantio de florestas para cujas espécies reunimos condições de solo e clima, amplamente favoráveis. Afinal, fica a indagação: o que realmente queremos para o nosso Rio Grande?
Presidente do Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos de Papel, Papelão e Cortiça/RS
 
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