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Opinião

- Publicada em 24 de Julho de 2018 às 01:00

A mudança é feita com responsabilidade

Ao longo de anos, os problemas estruturais que estão na base da crise fiscal do Estado foram abordados de maneira eleitoral e até demagógica. De tempos em tempos, em especial perto de eleição, surgem aqueles com soluções mágicas. Esquecem que estiveram no poder nos últimos 20 anos e nada fizeram de objetivo. Para tirar o Estado do atraso, o governo Sartori (MDB) iniciou, com coragem, as mudanças necessárias, não apenas negociando a dívida com a União, mas também enfrentando o déficit da Previdência e promovendo a modernizando a máquina pública.
Ao longo de anos, os problemas estruturais que estão na base da crise fiscal do Estado foram abordados de maneira eleitoral e até demagógica. De tempos em tempos, em especial perto de eleição, surgem aqueles com soluções mágicas. Esquecem que estiveram no poder nos últimos 20 anos e nada fizeram de objetivo. Para tirar o Estado do atraso, o governo Sartori (MDB) iniciou, com coragem, as mudanças necessárias, não apenas negociando a dívida com a União, mas também enfrentando o déficit da Previdência e promovendo a modernizando a máquina pública.
Parece uma obviedade falar agora que a federalização da dívida celebrada por quase todos os estados brasileiros em 1998 tornou-se, com o passar dos anos, extremamente injusta. Embora à época as condições fossem as mais favoráveis, sem dúvida faltou no contrato a previsão de revê-lo sempre que houvesse algum desequilíbrio econômico-financeiro. Por isso, quando se estabelece esta discussão sobre o passado (como fez o ex-deputado Hermes Zaneti), mais parece conversa de engenheiro falando de obra pronta. Depois de 20 anos, finalmente alcançamos um novo acordo federativo. A troca dos indexadores, a redução de 6% para 4% nos juros e, em particular, o alongamento em 20 anos no prazo de pagamento colocaram os serviços da dívida em patamares no mínimo mais aceitáveis. Trata-se de uma conquista importantíssima.
De pronto, houve um abatimento da dívida em R$ 4,9 bilhões, além da redução em R$ 22 bilhões no estoque previsto até 2028. Ao mesmo tempo, o novo acordo significa um alívio de R$ 7,2 bilhões até 2020.
Portanto, ao invés de tentar achar culpados ou propor saídas fantasiosas, Sartori agiu com responsabilidade e criou as condições para a mudança de que tanto o Rio Grande precisa. Juntos, teremos como vencer outros desafios, pois, como o próprio governador salienta, não se trata de obra para um só governo, mas, sim, uma questão de Estado e que merece a mobilização de todos.
Deputado estadual (MDB)
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