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Opinião

- Publicada em 20 de Julho de 2018 às 01:00

Porto Alegre precisa de nós

Moisés Barboza
O recesso da Câmara de Vereadores começou, mas os desafios de Porto Alegre seguirão esperando quando retornarmos às sessões, em 1 de agosto. Até aqui, é positivo o saldo das reformas propostas pelo governo. Dos 16 projetos, votamos seis e aprovamos cinco: adequação do ISSQN à legislação federal, substituição tributária, Cadastro de Inadimplentes, modernização das regras para PPPs e reconhecimento de dívidas anteriores.
O recesso da Câmara de Vereadores começou, mas os desafios de Porto Alegre seguirão esperando quando retornarmos às sessões, em 1 de agosto. Até aqui, é positivo o saldo das reformas propostas pelo governo. Dos 16 projetos, votamos seis e aprovamos cinco: adequação do ISSQN à legislação federal, substituição tributária, Cadastro de Inadimplentes, modernização das regras para PPPs e reconhecimento de dívidas anteriores.
Uma perda para a cidade foi o projeto que revisaria avanços automáticos, regimes e gratificações do funcionalismo. O debate de um tema com impacto tão significativo nas contas públicas foi transformado em teatro pela oposição, encenado por vereadores e dirigentes do sindicato que deveria defender os interesses de todos os servidores. Os episódios lamentáveis de confronto dentro do Legislativo foram prova concreta de como desviar o debate pode ser perigoso para a democracia. O clima eleitoral já tomou conta das galerias e pauta os discursos.
A operação tartaruga da oposição comprova que o regime de urgência foi acertado; do contrário, não teríamos votado nada. Essa conduta antidemocrática de evitar o debate desrespeita a confiança dos cidadãos. Discutir um IPTU injusto e defasado há quase 30 anos é desconfortável? Rever vantagens do funcionalismo que não existem mais nas esferas federal e estadual vai lotar as galerias? A resposta é sim! Mas é preciso sair do discurso fácil.
Como líder de um governo que não tem medo de enfrentar temas pelo bem de toda a população, afirmo que não vamos abrir mão de defender com transparência e coragem as propostas. Voltaremos ao plenário em plena campanha, e eu peço aos meus pares que não percam o foco. As candidaturas são legítimas, mas os problemas não podem esperar a eleição e muito menos devem ser instrumentos eleitoreiros. Se não honrarmos nossa responsabilidade, Porto Alegre e seus cidadãos pagarão por essa omissão.
Vereador (PSDB)
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