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Opinião

- Publicada em 04 de Julho de 2018 às 01:00

Insegurança pública continua um desafio nacional

Ações e mais ações policiais com a ajuda das Forças Armadas desde que houve a intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro mostram a perigosa e insustentável situação a que chegamos no Brasil. Em todas as cidades, em maior ou menor grau, há preocupação com a insegurança.
Ações e mais ações policiais com a ajuda das Forças Armadas desde que houve a intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro mostram a perigosa e insustentável situação a que chegamos no Brasil. Em todas as cidades, em maior ou menor grau, há preocupação com a insegurança.
Mas temos que ir desbaratando o crime organizado que está presente em quase todo o País. Da mesma forma, há quem se revolte contra a política de desarmamento do Brasil - lembrando que, enquanto nos Estados Unidos são registrados 17 mil assassinatos por ano, com permissão geral de as pessoas se armarem, no Brasil, registramos 65 mil assassinatos, mesmo com a lei proibindo portar ou ter arma na moradia sem permissão legal.
É mesmo uma situação para ser repensada. Mas segurança, segundo os melhores especialistas, não é apenas uma questão de andar ou não armado, de termos mais policiais nas ruas, mesmo que sejam duas medidas preventivas que dão resultados.
Segurança pública é mais, pois abrange um amplo movimento social que começa com a educação geral e obrigatória. Com ela, escolas aparelhadas, modernizadas, mestres remunerados condignamente e com boa vocação para o exercício do magistério.
Além disso, tentar criar uma sociedade mais justa, com inclusão social, honesta consigo mesma e com os demais concidadãos, eliminando, mesmo que gradativamente, a tendência a aplicar, como rotina, desvios de conduta.
Em paralelo, leis e códigos mais rígidos e com punições objetivas para falcatruas, sem tantas artimanhas jurídicas que livram, como temos visto, pessoas que usurparam, dilapidaram, escamotearam, desviaram recursos públicos de milhões ou mesmo bilhões de reais e estão cumprindo penas em casa.
Enquanto isso, os folclóricos ladrões de galinha se amontoam em masmorras e pagam por furtos de valor ridículo, ainda que o ato em si seja tão reprovável, independentemente da sua valoração.
A insegurança fez com que os brasileiros ficassem à beira de um estresse pós-traumático como jamais antes verificado. A vida humana perdeu todo sentido para os marginais que se profissionalizaram em quadrilhas para a venda de drogas as mais diversas. Nos últimos anos, foram além, pois há autênticas franquias, semelhantes às comerciais e legais, que exercem poder em diversas capitais do País.
A insegurança está no dia a dia de todos nós. Além do chamado crime organizado - no caso, as milícias e gangues -, temos os tresloucados que saem pelas ruas em busca de vítimas, não poupando sequer crianças, estupradas e mortas com requintes bestiais. Piorando o quadro da insegurança no País, o sistema prisional de alguns estados tornou-se em autêntico home office da bandidagem, como dito.
Também importante, uma obviedade, precisamos de mais investimentos que gerem postos de trabalho para tirar do desemprego mais de 13 milhões de brasileiros.
Sem emprego, sem sustentar a si mesmo ou, pior ainda, a família, a pessoa sente-se inútil e acaba se revoltando contra toda a sociedade. Daí até enveredar pela senda do crime, muitas vezes, é apenas um atalho sem caminho de volta. Isso está acontecendo em muitas cidades, lamentavelmente.
 
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