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Opinião

- Publicada em 03 de Julho de 2018 às 01:00

A escolha de um bom candidato

O período eleitoral se aproxima e, com ele, uma nova batalha se instala pela disputa de votos. Por mais que TSE e TREs se esforcem e tenham criado dificuldades para a campanha desleal e fraudulenta, ainda pesa a falta de consciência e de critérios do eleitor. Embora não possa ser condenado por não saber escolher, ele é responsável por sua decisão. A prostituição política é descarada, e sempre há quem tire proveito daquele cidadão que já perdeu a esperança diante das desilusões que a política brasileira tem apresentado.
O período eleitoral se aproxima e, com ele, uma nova batalha se instala pela disputa de votos. Por mais que TSE e TREs se esforcem e tenham criado dificuldades para a campanha desleal e fraudulenta, ainda pesa a falta de consciência e de critérios do eleitor. Embora não possa ser condenado por não saber escolher, ele é responsável por sua decisão. A prostituição política é descarada, e sempre há quem tire proveito daquele cidadão que já perdeu a esperança diante das desilusões que a política brasileira tem apresentado.
O episódio do presidente da Câmara de Vereadores de Guaíba, que está sendo investigado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas por supostas irregularidades na política e na medicina, é uma prova de como ainda são rasos os critérios escolhidos pela maioria da população na hora de votar. Esse caso pode servir de exemplo e nos faz refletir.
O jovem rapaz estava residindo na cidade há dois anos aproximadamente e foi o vereador mais votado da história de Guaíba. Denúncias dão conta de que ele atendia como pediatra sem ter o reconhecimento do Cremers e que teria usado o atendimento de saúde que prestava como uma bandeira de campanha. Mesmo depois de assumir o cargo de vereador, ele se manteve com papel de destaque e influência em empresa que prestava serviços para a prefeitura, o que é vedado pela Constituição Federal e pela Lei Orgânica de Guaíba. Outras irregularidades sobre o vereador são apontadas em outros municípios em que atuou.
O caso está sendo investigado, e o vereador terá todo o direito à defesa, mas chamo a atenção aqui para o desconhecimento sobre um político, ao qual milhares de pessoas confiaram seus votos. Hoje, o acesso à informação está na ponta dos nossos dedos. Não é difícil pesquisar o histórico de vida de um candidato.
Vender o próprio voto em troca de consulta médica ou qualquer outra benfeitoria é uma forma de corrupção conhecida, infelizmente. Mas acredito que o fim de práticas como essas também depende de nossas escolhas.
Prefeito de Santo Antônio da Patrulha/RS
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