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Opinião

- Publicada em 02 de Julho de 2018 às 01:00

O conceito de bem-estar

O psicólogo e cientista Steven Pinker defende que a sociedade deve se preocupar com a pobreza e não com a desigualdade. O que importa é quanto as pessoas na camada de baixo estão bem, e não quantas vezes melhor estão as das camadas de cima. A não ser que se parta do pressuposto de que a riqueza é fixa e limitada, e que alguns terem mais, necessariamente leva outros a terem menos. O que não é verdade, já que a riqueza vem crescendo.
O psicólogo e cientista Steven Pinker defende que a sociedade deve se preocupar com a pobreza e não com a desigualdade. O que importa é quanto as pessoas na camada de baixo estão bem, e não quantas vezes melhor estão as das camadas de cima. A não ser que se parta do pressuposto de que a riqueza é fixa e limitada, e que alguns terem mais, necessariamente leva outros a terem menos. O que não é verdade, já que a riqueza vem crescendo.
As discussões populistas têm focado na tese de que a melhora no padrão de vida dos mais pobres passa por reduzir a riqueza dos que têm mais, invocando medidas como aumentos e criação de tributos sobre renda, doações, heranças e dividendos. São medidas geram resultados fáceis no curto prazo, mas desestimulam a geração de poupança e investimentos privados, afetando a geração de riquezas. O caminho mais eficaz é a criação de empregos qualificados e que os detentores de poupança apliquem seus recursos, maximizando a geração de riqueza para a sociedade, somada à implementação de políticas públicas mais eficientes.
O Banco Mundial alerta que, para o Brasil gerar crescimento econômico sustentável e inclusivo, reduzir pobreza e melhorar o padrão de vida, deve realizar reformas. Melhorar a produtividade para aumentar a competitividade são essenciais para uma economia mais aberta e integrada ao comércio internacional. O banco aponta para a complexidade da estrutura tributária, o forte aumento da carga de impostos, o encolhimento dos investimentos comprometendo a infraestrutura e a qualidade dos serviços públicos, a ineficiência do mercado financeiro, a má alocação de recursos e a perda de dinamismo da economia.
Para compensar os elevados custos de produzir no País, o governo cria mecanismos de proteção e compensação ineficientes. O estudo sugere abrir o mercado, reduzir o custo Brasil e aumentar a eficiência dos gastos públicos.
"Bem-estar" é um conceito absoluto, e não relativo. O crescimento de uns não depende do encolhimento de outros. Mais consistente é fazer todos crescerem juntos, não necessariamente em velocidades iguais, mas com oportunidades mais equilibradas.
Empresário, coordenador do Movimento Brasil Eficiente
 
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