Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 28 de Junho de 2018 às 01:00

Funcionários versus prefeito


Arte Thiago Machado sobre foto de CLAITON DORNELLES /JC
Se desentender completamente com seus próprios funcionários, praticamente paralisar a cidade a transformando em um mato esburacado e sem assistência aos mais pobres. Para que fazer isso?
Se desentender completamente com seus próprios funcionários, praticamente paralisar a cidade a transformando em um mato esburacado e sem assistência aos mais pobres. Para que fazer isso?
Cidades vizinhas como Canoas e Cachoeirinha, que também enfrentam os mesmos contextos de crise, conseguem prestar os serviços básicos e Porto Alegre não. Criam canais de acesso do prefeito com a população, debatem de forma transparente os problemas da cidade. Sem ficar numa repetição irracional de inverdades para tentar justificar aumento de impostos e redução de serviços.
Os cidadãos de Porto Alegre devem ser alertados, a prefeitura não está falida, é superavitária, ano passado o superávit foi de R$ 162 milhões, de acordo com a Controladoria do Município. Os funcionários não comprometem de forma danosa as contas da prefeitura, o custo da folha está abaixo dos limites prudenciais recomendados pela lei, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado.
Este ano só em mídia, a prefeitura já gastou mais de R$ 6 milhões. E agora nova tentativa de aumentar o IPTU. Não sou contra diminuir a tributação do setor produtivo, mas não às custas de onerar a classe média. Dos três projetos do pacote do prefeito votados até agora, votei favoravelmente a todos.
O problema é que para o Executivo tudo é regime de urgência, querendo impor a sua pauta à Câmara . Diminuir a taxação de grandes comércios do Centro da Capital às custas de aumentar o IPTU da Restinga, Cristal, Ipanema, Tristeza, Menino Deus e Cidade Baixa não é razoável, nem justo. Diminuir o imposto de terrenos baldios para beneficiar a indústria da construção civil e na outra ponta aumentar o imposto da Sarandi, Jardim Leopoldina e Partenon está na contramão do que tem que ser feito em um País que cobra muito mais imposto dos pobres do que dos ricos. Isto não é justiça fiscal, como tem repetido o prefeito, é o contrário de justiça fiscal.
Vereador de Porto Alegre (DEM)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO