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Opinião

- Publicada em 20 de Junho de 2018 às 01:00

Brasil investe mais em pesquisa ou ficará para trás

Até 35 anos passados, os então jovens estudantes aprendiam como lidar com os seus futuros cursos superiores e como encarar o emprego, na ocupação tão almejada, tanto na érea empresarial privada como nos serviços públicos. E esses desejos e entendimentos passavam por gerações. É que as mudanças eram demoradas e, às vezes e não raramente, pais e filhos haviam participado dos mesmos currículos escolares, das mesmas orientações profissionais. No entanto os tempos mudaram. Talvez até mesmo rápido demais, mas a tecnologia atropelou ao final do século XX e, a partir daí, começou a ser uma constante de mudanças em hábitos, e até mesmo usos e costumes. De avós, de pais e, muito mais, dos filhos.
Até 35 anos passados, os então jovens estudantes aprendiam como lidar com os seus futuros cursos superiores e como encarar o emprego, na ocupação tão almejada, tanto na érea empresarial privada como nos serviços públicos. E esses desejos e entendimentos passavam por gerações. É que as mudanças eram demoradas e, às vezes e não raramente, pais e filhos haviam participado dos mesmos currículos escolares, das mesmas orientações profissionais. No entanto os tempos mudaram. Talvez até mesmo rápido demais, mas a tecnologia atropelou ao final do século XX e, a partir daí, começou a ser uma constante de mudanças em hábitos, e até mesmo usos e costumes. De avós, de pais e, muito mais, dos filhos.
Por isso não é mais surpresa quando se sabe que há pessoas deixando de lado redes sociais, as quais qualificam como estressantes para serem acompanhadas diariamente. Mais até, de hora em hora, quando muito, para saber de fatos e acontecimentos banais e repetidos à exaustão nos telefones inteligentes e que fazem com que muitos fiquem com os olhos grudados nas telinhas por horas a fio durante o dia.
Porém, gostemos ou não, a tecnologia que nos atropela chegou não só para ficar como para ir sempre mais e mais adiante. Então,acompanhar as novidades como buscar novos currículos, criar centros de aprimoramento e despertar o interesse dos jovens e dos pesquisadores é fundamental. Ou, então, ficaremos pagando muito caro para trazer do exterior aquilo que poderíamos ter desenvolvido aqui mesmo no Brasil.
Por isso é de se aplaudir quando um decreto de fevereiro de 2018 regulamentou o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, trazendo a expectativa de que possa desburocratizar as atividades de pesquisa e inovação no País, simplificar os convênios para promoção da pesquisa pública e fortalecer a internacionalização de instituições científicas e tecnológicas.
A lei é importante e deve ser bem explicada a sua regulamentação, que deve incrementar a promoção de ecossistemas de inovação, diversificar instrumentos financeiros de apoio à inovação e permitir maior compartilhamento de recursos entre entes públicos e privados. Isso é progresso, é acompanhar o mundo atual vibrante em todos os sentidos. Da mesma forma, o governo promoverá a simplificação de procedimentos da importação de bens e insumos para pesquisa, além de novos estímulos para a realização de encomendas tecnológicas e maior flexibilidade no remanejamento entre recursos orçamentários.
O Decreto Federal nº 9.283 é resultado da revisão de outras nove leis, trazendo clareza e segurança jurídica. A regulamentação é necessária, porque a lei apenas legislava o que podia ser feito, mas sem explicar como. Por isso, ocupamos a 69ª posição no Índice Global de Inovação e a 81ª no Índice de Competitividade Global, o que é lamentável dada a nossa imensidão populacional e os centros universitários e científicos existentes. Uma das razões apontadas é a nossa eterna desigualdade social.
Necessitamos de conhecimento científico e tecnológico, cientistas, pesquisadores e empreendedores. Além disso, uma boa infraestrutura, com laboratórios, instalações e equipamentos. E recursos financeiros, públicos e privados. Quanto ao financiamento público, o governo diz que há investimentos, sendo a lacuna maior nos recursos privados. Para tanto, há que haver segurança jurídica, administrativa, política, econômica e social. Também de estímulos para competitividade. E muita divulgação, especialmente entre os jovens estudantes, dos ensinos Médio ou Superior. Ou avançamos em tecnologias, ou ficaremos atrasados.
 
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