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Opinião

- Publicada em 19 de Junho de 2018 às 01:00

Agricultura renova esperança no crescimento econômico

Que as perspectivas econômicas para 2018 não estão das melhores, isso já é por demais sabido. Mesmo com alguns avanços pontuais da indústria, do comércio e dos serviços, há sim temor pelo futuro quando as contas oficiais de 2018 forem encerradas e feito o balanço anual tradicional. Temos ainda dolorosos bolsões de miséria, de falta de empregos, de paralisia de produção e de déficits crônicos em estados e municípios. Além, mais do que evidente, a falta de verbas na União, tirando de um orçamento para tapar necessidades financeiras em outros, mas apenas deslocando o problema, sem resolvê-lo. Isso é algo por demais conhecido há anos.
Que as perspectivas econômicas para 2018 não estão das melhores, isso já é por demais sabido. Mesmo com alguns avanços pontuais da indústria, do comércio e dos serviços, há sim temor pelo futuro quando as contas oficiais de 2018 forem encerradas e feito o balanço anual tradicional. Temos ainda dolorosos bolsões de miséria, de falta de empregos, de paralisia de produção e de déficits crônicos em estados e municípios. Além, mais do que evidente, a falta de verbas na União, tirando de um orçamento para tapar necessidades financeiras em outros, mas apenas deslocando o problema, sem resolvê-lo. Isso é algo por demais conhecido há anos.
Mas, renovando aquilo que também sabemos há muitas décadas, geralmente é da agropecuária que vem o sintoma positivo para a economia nacional. Pois é exatamente o que está acontecendo. É que assim como a nossa tradicional soja, a boa notícia é que a produção nacional de café deve ser recorde em 2018, dado oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A colheita esperada é de 3,4 milhões de toneladas, ou 57,1 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 3,2% em relação à estimativa de abril. O rendimento médio aumentou 3,3% em maio, em decorrência do clima favorável. É bom saber disso quando há tanto pessimismo na economia e nas finanças nacionais após o mês de maio, data em que, por menor que fosse, havia um alento do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Mas, isso antes da greve dos caminhoneiros.
A estimativa da produção do café arábica totalizou 2,6 milhões de toneladas, ou 43,4 milhões de sacas de 60 kg, 2,9% a mais que a do mês anterior, com avanço de 3,2% no rendimento médio. Para o café canéfora, conhecido como conillon, a estimativa da produção foi de 822,0 mil toneladas, ou 13,7 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 4,1% em relação ao mês anterior. Desta forma, a produção de café é recorde na série histórica do IBGE, tanto para o arábica quanto para o conillon. Esse ano é o de bienalidade positiva; é um ano que se esperava que o arábica produzisse bastante. E o clima tem beneficiado as lavouras. Houve recuperação importante na produção do Espírito Santo, depois de três anos de seca, um bom e alto fator para a elevação da produção da cafeicultura.
Então, a dobradinha soja/café é para ser festejada, eis que a estimativa para a produção também recorde de soja subiu a 115,8 milhões de toneladas em maio, 0,1% a mais que a do mês anterior. Houve atualização das estimativas de Mato Grosso, Goiás e Tocantins, todas, evidentemente, para mais.
O melhor de tudo é que técnicos do governo, especialmente do Ministério da Agricultura e do próprio IBGE afirmam, peremptoriamente, que o Brasil caminha para ser, no futuro, o maior produtor de soja do mundo. Nos próximos dois ou três anos a expectativa é que o Brasil consiga passar a produção americana, atualmente o maior produtor. Atualmente, o Brasil já é o maior exportador mundial.
O tempo ajudou muito, com as chuvas, possibilitando um recorde de produção. E teve aumento da área plantada de soja. Não batemos o rendimento médio de soja do ano passado, mas a área plantada ajudou a aumentar a produção. Enfim, boas notícias em meio a tantos problemas e dificuldades socioeconômicas, políticas e outras que nos têm tirado não apenas a esperança em dias melhores - que virão - mas também deixando os brasileiros angustiados. O que importa é a persistência nas metas econômicas positivas e que as autoridades se unam em prol de mais trabalho.
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